Os indicadores de atividade econômica ZEW na Europa apresentaram queda nas perspectivas futuras da economia, assim como os mais recentes PMIs e ISM, num contexto, ainda não confirmado, de menor ímpeto da atividade econômica.
Este sinal é importante, principalmente aos programas de alívio quantitativo que ainda se encontram presentes em diversos países e blocos.
Na mesma linha, o Japão divulgou a produção industrial com estabilidade em fevereiro e crescimento de 1,6% em 12 meses.
Com isso, diversos analistas começam a repensar a perspectiva de retirada dos afrouxamentos monetários e dos programas de estímulo, aos quais se esperava um movimento até o final deste ano.
Na China, apesar de um contexto significativamente superior de crescimento, os sinais de atividade menos intensa também se proliferam, com o PIB trimestral levemente abaixo das expectativas e o acumulado caindo de 6,9% para 6,8%.
Parte disso se supera com as vendas ao varejo mais fortes, porém a produção industrial no ano já reduz seu ímpeto.
CENÁRIO POLÍTICO
O “meio de campo embolado”, como gosta de se fazer a apologia ao futebol no Brasil tende a definir o cenário eleitoral após as últimas pesquisas.
Como era de se esperar, o ex-presidente preso ainda tem potencial político próximo ao seu histórico, mas a sua ausência no pleito não facilita em muito o cenário para os candidatos reformistas, em grande número e misturados em nuances do centro espectro político.
O temor do mercado é exatamente essa falta de coesão que possa trazer à tona tanto um populista, quanto alguém descomprometido com as reformas ao país.
Daí para a estaca zero é muito curto o espaço.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY sobem, com a divulgação de balanços corporativos.
Na Ásia, o fechamento foi negativo na sua maioria, com dados chineses abaixo das expectativas.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a queda é extensiva, com destaque para o paládio.
O petróleo abre em leve alta em NY e Londres, mesmo com o aumento das extrações americanas.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 3,3%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,4187 / -0,13 %
Euro / Dólar : US$ 1,24 / -0,057%
Dólar / Yen : ¥ 107,08 / -0,037%
Libra / Dólar : US$ 1,43 / -0,042%
Dólar Fut. (1 m) : 3425,88 / -0,03 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,23 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 6,92 % aa (-0,14%)
DI - Janeiro 21: 7,96 % aa (-0,62%)
DI - Janeiro 25: 9,69 % aa (-0,41%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,75% / 82.862 pontos
Dow Jones: 0,87% / 24.573 pontos
Nasdaq: 0,70% / 7.156 pontos
Nikkei: 0,06% / 21.848 pontos
Hang Seng: -0,83% / 30.063 pontos
ASX 200: 0,00% / 5.842 pontos
ABERTURA
DAX: 0,727% / 12481,48 pontos
CAC 40: 0,387% / 5333,54 pontos
FTSE: 0,175% / 7210,79 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 82867,00 pontos
S&P Fut.: 0,485% / 2694,70 pontos
Nasdaq Fut.: 0,421% / 6740,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,30% / 88,89 ptos
Petróleo WTI: 0,14% / $66,31
Petróleo Brent:0,08% / $71,48
Ouro: -0,24% / $1.342,74
Minério de Ferro: -0,79% / $64,11
Soja: -0,63% / $18,94
Milho: 0,39% / $384,00
Café: 0,09% / $114,15
Açúcar: -0,83% / $11,93