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Preços da Soja Renovaram as Mínimas em Abril

Publicado 09.05.2017, 12:20
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Os preços da soja renovaram as mínimas em abril, chegando aos menores patamares desde julho de 2010, em termos reais (deflacionamento pelo IGPDI de março/17). A pressão esteve atrelada ao aumento da relação estoque/consumo final nacional e mundial, uma vez que as condições climáticas estiveram favoráveis à colheita na Argentina e à finalização dos trabalhos de campo no Brasil.

No mercado spot, o Indicador Paranaguá ESALQ/BM&FBovespa registrou expressiva queda de 6% entre março e abril, com média de R$ 65,82/sc de 60 kg em abril – a menor desde julho de 2010, em termos reais. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná foi para R$ 61,16/sc de 60 kg em abril, 5,8% inferior à média de março e também a menor desde julho de 2010, em termos reais. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações caíram 7,8% no mercado de balcão (preço pago ao produtor) e 7% no de lotes
(negociações entre empresas).

Embora as quedas tenham sido acentuadas, foram limitadas pelo aumento dos valores na segunda quinzena do mês, que, por sua vez, esteve atrelado às maiores procuras doméstica e internacional.

No mercado doméstico, parte das indústrias elevou a procura pelo grão, devido ao aumento nas vendas de farelo e de óleo de soja. A maior liquidez no mercado de derivados, por sua vez, se deve ao crescimento na demanda por parte dos segmentos de produção de ração animal, no caso do farelo, e de biodiesel, no caso do óleo de soja.

Ainda que a liquidez do mercado de derivados tenha se elevado, os preços recuaram expressivamente em abril. Para o farelo de soja, a queda foi de 7% na média das praças acompanhadas pelo Cepea. O óleo de soja, por sua vez, se desvalorizou 4% entre março e abril, a R$ 2.437,58/tonelada (posto na cidade de São Paulo com 12% de ICMS) na média de abril.

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As aquisições de soja pelo mercado internacional seguiram intensas em abril, quando o Brasil exportou 10,43 milhões de toneladas da oleaginosa, aumento de 16,2% em relação ao volume de março/17, de 3,4% frente ao de abril/16, e a maior quantidade embarcada em um único mês, segundo dados da Secex. Na parcial do ano (de janeiro a abril), o Brasil enviou 23,83 milhões
de toneladas de soja a outros países, 14% acima do exportado no mesmo período de 2016, conforme dados da Secex, e recorde para o intervalo.

Para o óleo de soja, as vendas externas somaram 168,50 mil toneladas em abril, alta de 65,8% frente ao volume de março/17 e mais que o dobro do embarcado em abril/16. Foi, também, a maior quantidade embarcada num mês de abril, desde 1996, quando 191,04 mil toneladas foram exportadas.

Nos quatro primeiros meses do ano, os embarques de óleo de soja totalizam 298,07 mil toneladas, volume 40% superior ao do mesmo período de 2016. De farelo de soja, as exportações começaram a se aquecer na segunda quinzena de abril, totalizando 1,32 milhão de toneladas. Esse volume é 14,7% maior que o embarcado em março, mas 7,2% abaixo do enviado ao exterior há um ano. Na parcial de 2017 (entre janeiro e abril), as exportações de farelo somam 4,58 milhões de toneladas, quantidade 7,3% menor que as 4,95 milhões de toneladas registradas no mesmo período de 2016.

O que animou vendedores foram os patamares mais elevados dos contratos para entrega futura do grão, que geram expectativas de valores maiores nos próximos meses. O contrato para entrega em julho/17 em Paranaguá (PR) finalizou a R$ 71,22/saca de 60 kg, 3,7% acima dos R$ 68,67/sc de 60 kg em março.

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Com isso, uma parcela dos produtores preferiu fazer negociações a termo, com entregas a partir de junho, contando com uma possível valorização do dólar. Uma outra parte, porém, preferiu manter o grão em armazéns para negociar no próximo semestre, atentos ao clima desfavorável ao semeio de grãos nos Estados Unidos, que pode favorecer a comercialização da oleaginosa brasileira.

Nos Estados Unidos, os preços também caíram em abril, pressionados pela baixa demanda, especialmente externa. Apesar disso, as baixas temperaturas e o excesso de umidade, que interromperam o semeio de soja naquele país, limitaram as quedas nos preços. Conforme o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados), o semeio de soja havia alcançado 10% da área estimada no país até 30 de abril, pequeno avanço após o início do cultivo, mas ainda acima dos 7% na média dos últimos cinco anos.

O primeiro vencimento (Maio/17) da soja em grão registrou forte queda de 5% entre março e abril, a US$ 9,4672/bushel (US$ 20,87/sc de 60 kg) na média de abril. Para o óleo de soja, o contrato Maio/17 cedeu 4% no mesmo comparativo, a US$ 0,3154/tonelada curta (US$ 695,30/t). O vencimento Maio/17 do farelo de soja também registrou queda de 4% entre os dois
últimos meses, a US$ 310,83/lp (US$ 342,63/t) em abril.

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