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Cinco Aplicações Para Salvar o Seu Ano

Publicado 30.09.2015, 13:17
PBR
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ITSA4
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Dito? Feito.

O M5M da véspera, com participação especial do ex-ministro Guido Mantega, falava sobre a possibilidade de reajuste no preço dos combustíveis.

Dito? Feito.

Sem conseguir captar mais dívida para pagar sua enorme dívida de meio trilhão, Petrobras (SA:PETR4) anunciou aumento de 6% no preço da gasolina e de 4% no diesel.

Os desdobramentos são um tanto óbvios... É obviamente positivo para a empresa, que ganha margens, mas não deixa de ser um paliativo.

Com a disparada do dólar, além de tomar uma trolha de R$ 100 bilhões na remarcação do valor de sua dívida, Petrobras também passou a operar novamente perto do prejuízo em sua política de preços para a gasolina.

Como a estatal não é autossuficiente no fornecimento de combustíveis para o mercado interno por incapacidade de refino, ela tem que importar gasolina e derivados para atender à demanda interna...

.... e para não causar um alvoroço nos índices inflacionários, ela vinha comprando lá fora mais caro do que vendia aqui dentro. Ela faz, assim, um belo serviço filantrópico, beneficiando a política inflacionária do governo (a inflação fará o ajuste fiscal que o corte de gastos foi incapaz de entregar), em detrimento aos acionistas minoritários e aos fluxos de caixa da própria empresa.

É, por óbvio, uma estratégia insustentável.

Com o reajuste de ontem, Petro fica acima da linha d’água no que diz respeito aos resultados de sua política de importação de combustíveis.

Ao menos momentaneamente. Ou enquanto o petróleo e o dólar ficarem quietinhos em seu devido seu lugar.

Você ainda acredita nessa?

Poxa, mas se o impacto da notícia não é tãaao positivo assim, como explicar a disparada das ações da Petro?

Como sabido, nessa conta já entram expectativas e uma dose de overreaction (reação exagerada).

a) Expectativas - assim como o vazamento da informação provocou forte alta das ações ontem, a disparada adicional de hoje carrega expectativas de ainda outros reajustes nos combustíveis até o final do ano, como plantado por fontes da empresa na imprensa.

b) Cenário - a situação era tão periclitante que qualquer alívio encontra consequências amplificadas, sobretudo num mercado bem posicionado na ponta short (vendida)

c) Overreaction - o aumento de preços alimenta no mercado a esperança de que - agora vai! - a estatal passe a praticar preços de mercado, e isso significa que ela está mais livre da interferência do governo

...

... poxa, e o mercado ainda acredita nessa?

Mantega

Atualizando a enquete

Quem chega primeiro em 5?

a) dólar

b) ação da Petrobras

c) popularidade da Dilma

d) volume do Cantareira
e) litro da gasolina

Desejo de inflação

Ora, se a situação crítica exigiu de Petrobras uma medida drástica e impopular para estancar ao menos parte de seu dreno de caixa, qual o resultado sobre a inflação?

Por si só, o reajuste da véspera incorpora pouco mais de 20 pontos percentuais sobre o IPCA.

E quanto a potenciais reajustes adicionais?

Alguém se lembra desse gráfico, apresentado em M5M passado?

Preços administrados

O mercado (relatório Focus) ainda acredita em uma inflação de administrados comportada em 2016, e essa é a principal base de sustentação das projeções de indicadores inflacionários convergindo para a casa de 6% no ano que vem.

Além do impacto dos reajustes de preços de combustíveis, reforçamos que o governo ainda precisa tampar um buraco de aproximadamente R$ 65 bilhões na conta de energia, que precisa ser financiado pelo consumidor final (devido às indenizações das concessões das geradoras, ativos de transmissão existentes em 2000, ajuda às hidrelétricas, entre outros), o que pode gerar um impacto adicional da ordem de 1 ponto percentual sobre o IPCA no ano seguinte.


Ahhh, mas o governo vai permitir isso, com o risco de estourar o teto da meta de inflação não apenas em 2015, mas também em 2016?

Esse risco não é de todo mal para ele...

Neste ponto, precisando resolver o buraco nas contas públicas, o governo não deixa de ser sócio da inflação em uma economia indexada.

Aos 45 do segundo tempo (para salvar o seu ano)

A notícia boa desta quarta-feira é que estamos encerrando o terceiro trimestre de 2015. Esse, por sua vez, trágico para a economia e principalmente para os mercados.

Mas sejamos práticos: restando três meses para terminar 2015, o que você ainda pode fazer para salvar o ano?

- Títulos públicos pré-fixados com rendimento de 17% ao ano

- Ações de Itaú (SA:ITSA4) extremamente descontadas, negociando a 1,3x valor patrimonial

Ações de Kroton, maior grupo educacional listado do mundo, a 1x valor patrimonial

Estes três meses podem ser uma das grandes oportunidades de formar patrimônio a longo prazo, para quem tem estômago.



E não se restringe às três opções acima...

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