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Cinco razões para a queda do Tio Sam

Publicado 15.01.2014, 07:30
DJI
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MAR
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Cinco razões para a queda do Tio Sam

As Bolsas americanas começaram 2014 com o pé esquerdo.

Os motivos?

1. Correção merecida: o índice S&P registrou máximas históricas em 2013 e o seu melhor desempenho anual desde a década de 1990.

2. Preocupação com lucros corporativos: os lucros das empresas foram inflados pelo resultado financeiro (estimulado pelos juros zero), sem avanços consistentes do lado operacional.

3. Recuperação superestimada: A temporada de resultados acende o alerta para o real ritmo de recuperação da maior economia do mundo. Quero ver evolução de receitas!

4. A retirada dos estímulos sequer começou: antes da contração monetária vem a desaceleração monetária. O Fed ainda está estimulando a economia, mas estimulando gradativamente menos. Tinha gente apostando que o Relatório de Emprego fraco mudaria isso. Como conversamos ontem (e depois reafirmado por Dennis Lockhart, dirigente do Fed), não muda nada.

5. As ações ficaram caras demais: depois da escalada de 30% em 2013, parte considerável do mercado está trocando de mão, alarmando que as ações americanas estão caras. Em relatório recente a seus clientes, o banco Goldman Sachs afirmou que o S&P 500 está “elevado sob quase praticamente qualquer critério”.

Perdeu o bonde

O índice Dow Jones, das blue chips americanas, caiu em seis de oito pregões de 2014 até aqui. Acredite, tinha gente apostando que uma queda (perda de atratividade) das Bolsas americanas poderia beneficiar as ações brasileiras. Afinal, nossas ações tiveram um dos piores desempenhos do mundo no ano passado. Por enquanto, um balde de água fria: enquanto eles caem 2% neste pontapé de 2014, nós (Ibovespa) amargamos 4%.

Seduzindo o gringo


Como evitar uma fuga de capitais ainda maior, atraindo a atenção do gringo?


Com a Selic! Começa nesta terça a reunião do Copom, cujo resultado sai amanhã. Muita gente acreditava em aumento de 25 pontos-base. Depois do IPCA gordão de dezembro, “muita gente” agora aposta em alta de 50 pontos. A briga da Selic é dura. É contra a inflação, contra a fuga de capitais, contra a baixa credibilidade do Bacen... Todas elas apontam para cima.

A minha aposta


Ainda estou nos “inta”, mas, nessa, com a turma dos 50. Mais do que isso, acho que Selic vai a 11% até o final deste primeiro semestre. Pelo menos 11 purça.

Buuu!

Prometo que até o final dessa semana eu encontro uma notícia positiva para comentar com vocês. Até agora nada. Ou deixei algo passar? Mesmo que tenha deixado, não é essa a questão. Ainda não percebeu? A assimetria aqui é desfavorável. Tem muito mais eventos de risco no radar do que motivos para comemorarmos. Ou estou errado? Você pode ignorar os fatos e apostar contra a maré, em uma escalada da Bolsa. Nada te impede disso, mas esteja ciente dos riscos. Ou pode encarar o monstro, e se beneficiar dele. Dance conforme a música. Concentre nas ações que não têm medo de chuva, aqueles que ficam ainda mais atrativas diante desse cenário. Estudamos um total de 10 ações que não têm medo da chuva. Amanhã divulgaremos qual é a quarta delas. Quem comprar a série hoje, até meia-noite, leva na faixa um material especial com cinco estratégias para operar vendido em 2014.

Deu apagão?


Quem for bom de memória vai lembrar das primeiras edições do M5M. Quem não for também... Um ano atrás, era tema constante na nossa querida newsletter a ameaça de apagão no Brasil. No fim das contas, não tivemos o tal apagão, graças ao despacho térmico. Pois ele voltou com tudo. Ainda não povoa as manchetes com a mesma força, mas já aparece no aumento de preços no mercado livre de energia, que começa a gerar algum alarde no setor. Comparado ao ano passado, agora os níveis dos reservatórios estão maiores e as térmicas ajudam, mas o consumo também está mais alto (graças a esse calor insuportável). Diante disso, você tem algumas opções:
comprar um gerador ficar sentado,
esperando o apagão (ou não)
tentar se beneficiar desse movimento.

Tendo apagão ou não, a CESP (CESP6), por exemplo, se beneficia dos preços elevados no mercado livre, por estar descontratada. Assim ela não precisará comprar energia cara no mercado. Ahh, ela pode vender também...

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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