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Com a Calmaria Relativa em Brasília, o Mercado se Volta aos Fundamentos

Publicado 19.07.2017, 10:29
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Mercados Globais

Após a forte de queda de quase 2% no pregão de segunda feira, a bolsa de Xangai fechou em alta de 1,40%, refletindo o otimismo em relação à economia chinesa. Pelo mesmo caminho foram as bolsas de Bombaim, Seul e Cingapura. Veja o gráfico diário do índice SSECO da bolsa de Xangai:
Shanghai Composite Gráfico

Em um movimento de alta que vem de maio, o índice voltou aos patamares prevalecentes de abril desse ano. As autoridades chinesas vêm fazendo um esforço para gerenciar as bolsas, no sentido de evitar bolhar, resultantes dos excessos de crédito (2015) e desvalorizações brutais (2016). De qualquer forma, os patamares atuais ainda estão distantes do pico de 5.100 pontos de 2015, que foi seguido da desastrosa queda de 2,5 mil pontos, ou 49%. Os ventos favoráveis da economia asiática estão turbinando os preços de ações e são auxiliados pelos juros que continuam muito moderados. Os títulos de dez anos dos EUA estão a 2,27% e os da Alemanha a 0,55%.

Hoje o Banco Central Europeu começa a sua reunião para decisão acerca da política monetária e o mercado aguarda seu resultado para avaliar as perspectivas para os juros básicos e para a oferta monetária nos próximos meses. Há a expectativas de que Mario Draghi continue os movimentos iniciados em junho na Forum sobre Bancos Centrais, realizado pelo BCE em Cintra, Portugal. Na ocasião o presidente do BCE sinalizou para o fim dos estímulos e o início de uma política de reversão dos mesmos, gradual e cautelosa. Os juros de longo prazo mantiveram-se estáveis e deprimidos, reforçando a confiança na política monetária da autoridade europeia. E esse cenário deve continuar por um bom tempo. A expectativa é de anúncio da manutenção dos juros básicos (-0,40%) e a sinalização de seu aumento nas próximas reuniões.

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Nos EUA o destaque continua com a divulgação dos resultados corporativos do segundo trimestre. A IBM (NYSE:IBM) divulgou lucro de US$ 2,3 bilhões, com uma queda de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa tem redirecionado seus esforços para serviços de nuvens, telefonia móvel, segurança, redes sociais e análise de dados (data mining services). Apesar desses esforços, as receitas em queda pressionam o valor de mercado da empresa, que caiu mais de 3% no pré-mercado. Divulgou seu resultado também o Morgan Stanley (NYSE:MS), que veio com US$ 0,87 por ação, quando eram esperados US$ 0,765, com o resultado de US$ 1,76 bilhões alavancado pelas receitas de trading que, ao contrário do Goldman, Citi, JP Morgan e Bank of America, subiram forte no período. As ações estão subindo 3,5% no pré-mercado.; Saem ainda os resultados de Alcoa (US$ 0,581/ação), Amex (US$ 1,43/ação) e Qualcomm (US$ 80,808/ação).

Brasil

Com a calmaria relativa em Brasília, o mercado deve voltar-se aos fundamentos. O destaque vai para o IPO do Carrefour (PA:CARR), encerrado ontem com um movimento de R$ 5,2 bilhões. Dado positivo para o mercado de capitais, que ainda tem emissões de debentures da Energisa (SA:ENGI4) e Magazine Luiza (SA:MGLU3). A WEG (SA:WEGE3) anuncio os resultados do segundo trimestre e tanto o lucro líquido, como o o EBITDA cresceram forte e batreram as expectativas. O lucro foi de R$ 272 milhões (esperado: R$ 258 MM) e o EBITDA de R$ 371 milhões (esperado: R$ 331 MM).

A inflação continua derretendo e o segundo decêndio do IGP-M confirma essa tendência. Veio com uma deflação de 0,71%, acumulando -2,65% no ano. O IPA (atacado) continua em forte queda, de 1,14%, acumulando inéditos 5,17% de deflação em 2017. São os agropecuários que puxam essa enorme queda, com -13,38% no ano, mas os industriais também caem forte, -2%. Veja a tabela do IGP-M:
Índice Geral de Preços

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O pregão deve ser de otimismo, com queda do dólar, dos juros e alta da bolsa.
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