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Commodities: Trégua na Guerra do Iêmen Pode Impactar Petróleo; Ouro de Olho no Fed

Publicado 04.04.2022, 09:39
Atualizado 02.09.2020, 03:05

Uma surpreendente trégua na guerra do Iêmen pode complicar a recuperação do petróleo após seu pior recuo semanal em dois anos, uma vez que o pacto dos rebeldes houthis de não atacar as instalações petrolíferas sauditas remove uma importante ameaça geopolítica do mercado.

WTI diário

Já no ouro, os investidores ficarão atentos à divulgação da ata da reunião de março do Federal Reserve, em busca de informações sobre uma possível elevação de meio ponto percentual na taxa de juros em maio.

Ouro diário

O petróleo do tipo Brent, negociado em Londres e que serve de referência mundial, subia 17 centavos, ou 0,2%, a US$104,56 por barril durante o pregão em Cingapura, nesta madrugada. Já o WTI  recuou 13% na semana passada, registrando sua maior correção semanal desde abril de 2020. O barril americano de West Texas Intermediate (WTI) também deu um mergulho de 13% nos preços na semana passada, a exemplo do Brent.

O Brent e o WTI chegaram a cair mais de 1% no início da sessão, quando reabriram as negociações após o tombo da semana passada, provocado por notícias de que as Nações Unidas haviam intermediado uma trégua de dois meses entre a coalizão liderada pela Arábia Saudita e os houthis alinhados ao Irã, em uma guerra que já dura sete anos no Iêmen.

O conflito entre sauditas e houthis – com constantes ataques dos rebeldes contra alvos de energia no reino – representava “uma ameaça ao abastecimento, e um cessar-fogo poderia mitigá-la”, declarou Phil Flynn, analista do Price Futures Group, de Chicago.

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Também persistem as preocupações com a demanda na China, maior importadora mundial de petróleo, na medida em que sua cidade mais populosa, Xangai, ampliava os bloqueios contra a Covid-19. O ministro dos transportes do país disse esperar uma queda de 20% no tráfego rodoviário e um recuo de 55% nos voos durante o feriado de três dias de Qingming, devido a um repique de casos de coronavírus na região.

Mas, a despeito do pacto de paz no Iêmen, os preços do petróleo ainda podem ser respaldados pelas sanções mais duras previstas pelo Ocidente contra a Rússia, grande exportadora de energia, após sua invasão na Ucrânia.

A pior liquidação do petróleo desde o aparecimento da Covid-19 ocorreu na semana passada, depois que o presidente dos EUA, Joseph Biden, anunciou que até 1 milhão de barris por dia seriam liberados da Reserva Estratégica de Petróleo (REP) do país pelo período de seis meses a partir de maio.

A liberação, a terceira nos últimos seis meses, servirá de ponte até que os produtores locais consigam aumentar a oferta e equilibrá-la em relação à demanda.

Biden já havia ordenado a liberação de 50 milhões de barris da REP americana em novembro e mais 30 milhões em março, em coordenação com a liberação das reservas de outros países, como China, Japão, Índia, Coreia do Sul e Grã-Bretanha.

A REP tinha 568,3 milhões de barris em estoque até a semana encerrada em 25 de março, de acordo com dados da EIA, agência de informações energéticas dos EUA. Com 180 milhões de barris retirados nos últimos seis meses, a reserva pode cair para um terço do seu volume atual.

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Biden passou a recorrer à REP no ano passado, a fim de fornecer às refinarias americanas petróleo pelo qual não precisavam pagar, mas deveriam devolvê-lo dentro de um prazo estipulado e com um pequeno prêmio. Com isso, o governo espera reduzir as transações no mercado aberto e baixar os preços do óleo bruto e dos combustíveis, como gasolina e diesel.

Nas últimas semanas, o governo liberou cerca de 3 milhões de barris por semana da REP. Mas os esforços do governo tiveram um efeito insignificante nos preços até agora, com as refinarias fornecendo mais produtos do que de costume nesta época do ano. Isso resultou em um volume de negócios extraordinariamente alto de barris que manteve os preços pouco alterados.

Membros da Agência Internacional de Energia também concordaram em liberar mais petróleo na sexta-feira, aumentando o volume de 180 milhões de barris a serem liberados pelos Estados Unidos nos próximos seis meses.

“Os esforços conjuntos dos EUA e seus aliados podem equilibrar temporariamente os déficits de oferta em 2022, mas, no longo prazo, podem não ser a solução”, disse em nota Tina Teng, analista de mercados da CMC Markets para APAC e Canadá.

"Além disso, os produtores de petróleo dos EUA podem se mostrar reticentes em aumentar a produção para manter o lucro elevado."

Apesar dos pedidos de Biden para que as empresas de energia do país aumentassem a oferta, o crescimento do número de sondas em operação permanece lento, diante do compromisso dos perfuradores de aproveitar os preços altos do petróleo para devolver mais caixa aos acionistas, em vez de aumentar a produção.

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Quanto ao Fed, a ata da reunião de março, a ser divulgada na quarta-feira, fornecerá aos investidores uma atualização sobre como as autoridades veem as perspectivas da política monetária, bem como mais detalhes sobre os planos do banco central americano de encolher seu balanço de US$ 9 trilhões.

O Fed elevou os juros no mês passado em 25 pontos-base, o primeiro passo em um ciclo de aperto monetário com vistas a conter a inflação, atualmente em sua máxima de quatro décadas. Desde a reunião de março, diversas autoridades do banco central americano, inclusive seu presidente, Jerome Powell, indicaram que estão preparadas para elevações mais agressivas, de modo a prevenir que a inflação alta se consolide.

O sólido relatório de empregos de sexta-feira pavimentou o caminho para uma alta de meio ponto percentual na próxima reunião do Fed, prevista para 4 de maio.

Diversas autoridades do Fed devem se pronunciar durante a semana, incluindo o governador do Fed, Lael Brainard, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, o presidente do Fed de Nova York, John Williams, e o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard.

Os Estados Unidos também devem divulgar dados sobre pedidos às fábricas, solicitações iniciais de seguro-desemprego e balança comercial.

Aviso de isenção: Barani Krishnan utiliza diversas visões além da sua para dar diversidade às suas análises de mercado. A bem da neutralidade, ele por vezes apresenta visões e variáveis de mercado contrárias. O analista não possui posições nos ativos e commodities sobre os quais escreve.

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