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Como a perda de um olho ajudou Charlie Munger a enxergar o sucesso

Publicado 05.12.2023, 13:00
Atualizado 09.07.2023, 07:31

Charlie Munger, que faleceu na semana passada, aos 99 anos, foi um exemplo do “American Dream”, especialmente em um momento de descrença na possibilidade de uma vida melhor. Acredito que a trajetória de Munger, junto com dados da lista atualizada da Forbes 400, mostra que o sonho americano ainda está vivo.

O lendário investidor nasceu em uma pequena cidade do meio-oeste, longe do glamour de Wall Street. Ele enfrentou dificuldades em seus primeiros anos, como um divórcio, algo raro na época, que o deixou com poucos ativos.

Mas ele não se livrou da adversidade. Seu filho Teddy teve leucemia, e Charlie arcou com os custos do tratamento, sem ajuda de ninguém. Infelizmente, Teddy morreu aos nove anos, deixando Charlie arrasado.

Diante de tantos obstáculos - um casamento desfeito, falência, a perda de seu filho querido e depois a remoção de seu olho esquerdo após uma cirurgia de catarata mal-sucedida - imagino que tenha sido difícil para Munger resistir aos vícios que derrubaram muitos outros.

Por sorte, foi nessa época que o futuro bilionário conheceu um investidor excêntrico de Omaha, Nebraska, chamado Warren Buffett. Juntos, os dois investidores de valor começaram a comprar ações baratas de uma antiga empresa têxtil chamada Berkshire Hathaway (NYSE:BRKa) Inc. O resto, como dizem, é história.

Entre 1992 e 2022, a Berkshire teve um crescimento anual composto (CAGR) de 13%, superando o S&P cerca de dois terços do tempo em uma base anual. Se um investidor tivesse comprado US$ 100 em ações da Berkshire em 1978, quando Munger se juntou à empresa, esse investimento valeria cerca de US$ 400.000 hoje. O gráfico abaixo mostra os retornos anuais das ações da Berkshire A menos os retornos anuais do S&P 500.Performance da BRKA

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“American Dream” em crise?

O historiador James Truslow Adams, ganhador do Prêmio Pulitzer e autor do termo "American Dream", o definiu em 1931 como o "sonho de uma vida melhor, mais rica e mais feliz para todos os nossos cidadãos de todos os escalões". Esse sonho ainda é válido? Hoje, muitos americanos se questionam sobre isso.

Uma pesquisa recente do Wall Street Journal/NORC revelou que apenas 36% dos adultos americanos ainda acreditam no sonho americano, uma queda expressiva dos 53% em 2012 e 48% em 2016. Cerca de dois terços dos entrevistados afirmaram que o American Dream já foi real, mas não existe mais, ou nunca foi uma realidade. Além disso, metade das pessoas acha que a vida nos EUA piorou ao longo dos últimos 50 anos.Pesquisa sobre o sonho americano

Não há como negar que os EUA enfrentam desafios econômicos sem precedentes agora. Apesar do aumento das taxas de juros, a inflação continua persistente, subindo 3,2% em relação ao ano anterior em outubro. A propriedade de imóveis é, possivelmente, o componente mais importante do sonho americano, mas devido às taxas hipotecárias exorbitantes, a acessibilidade à habitação está em mínimos históricos, assim como as vendas pendentes de imóveis.

Por mais sombrio que isso pareça, estou otimista de que o pior já passou. A dor é temporária, e a esperança prevalecerá.

Bilionários que alcançaram a riqueza sozinhos encarnam o sonho

Mas não confie apenas na minha palavra. A lista atualizada da Forbes 400, lançada em outubro, revela uma tendência encorajadora. Mais de dois terços dos bilionários de hoje são "self-made" (alcançaram a prosperidade sozinhos), um aumento notável de menos da metade em 1984. Em 2023, impressionantes 70% dos bilionários construíram suas fortunas a partir do zero.Pontuação de quem se tornou bilionário sozinho

Entre esses bilionários "self-made", 29 alcançaram uma pontuação de 10, indicando que já viveram abaixo da linha da pobreza ou enfrentaram adversidades significativas durante sua jornada para o sucesso. A lista inclui indivíduos como o ex-CEO da Starbucks (NASDAQ:SBUX), Howard Schultz, que cresceu em um projeto habitacional no Brooklyn, e David Murdock, o ex-CEO da Dole Food Company e veterano de guerra que brevemente experimentou a falta de moradia.

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Esta diversidade de origens e histórias entre as fileiras dos americanos mais ricos sublinha a resiliência do American Dream.

O legado de Munger continua vivo

Nestes tempos de dúvida e incerteza, a história de vida de Charlie Munger nos lembra que o sonho americano não é uma relíquia do passado. Ele está muito vivo, prosperando e ao alcance daqueles que ousam sonhar, trabalhar duro e perseverar diante da adversidade. A jornada de Munger das profundezas do desespero para se tornar um bilionário e uma figura reverenciada no mundo das finanças fala muito sobre as oportunidades que ainda existem nesta grande nação.

Vamos nos inspirar em seu legado, bem como nas histórias de bilionários que se fizeram sozinhos que continuam a moldar a paisagem do sucesso americano.

Boas festas!

O Índice de Ações S&P 500 é um índice de capitalização ponderada amplamente reconhecido de 500 preços de ações comuns em empresas dos EUA. Um ponto-base é a centésima parte de 1 ponto percentual. A Pontuação de Autonomia da Forbes 400 varia de 1 a 10, com 1 a 5 significando que um indivíduo herdou a maior parte de sua riqueza e 6 a 10 significando que ele ou ela construiu sua empresa ou estabeleceu sua fortuna.

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