A maioria dos dados econômicos são informações passadas, como a inflação, o PIB, dados do varejo e do setor de serviços, dentre outros. Com esses dados, os economistas confirmam suas previsões ou não, ou seja, quando o resultado é pior que o esperado reajustam suas expectativas futuras para baixo e vice-versa.
Porém, tão importante quanto os dados passados são aqueles que nos trazem informações sobre o futuro, conhecidos como indicadores antecedentes ou de expectativas e dentre eles estão os indicadores de confiança, como do consumidor, do comércio e da produção industrial, assim como também os PMI, o índice de gerente de compras.
A explicação é simples: a confiança maior indica crescimento da atividade econômica. Para entender melhor, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 4,1 pontos em agosto frente ao mês anterior e essa melhora foi explicada pelo cenário macroeconômico atual que conta com a melhora da taxa de desemprego assim como com a desaceleração da inflação.
Dessa forma, o ICC indica a melhora das expectativas do consumidor em relação aos próximos meses, contribuindo para o aumento do ímpeto de compras e positivamente para a produção e o emprego.
Do lado do produtor, os indicadores antecedentes do PMI industrial e o de serviços do país hoje estão acima de 50 pontos, o que indica que ambos setores estão em expansão, com expectativas positivas sobre indicadores como consumo e emprego, por exemplo.
Assim, dados antecedentes, especialmente positivos, indicam economia aquecida pela frente e consequentemente melhores expectativas do cenário produtivo.