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De Volta ao Ouro

Publicado 31.03.2017, 10:43
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Caro(a) Trader

Semana com movimentos interessantes em alguns ativos. Nesta sexta, ainda pode ser preciso ficar de olho na Variação no Desemprego alemão, PIB do Reino Unido, IPC da Zona do Euro e PMI Industrial Caixin na China que serão divulgados.

Para a próxima semana poderemos ter agenda agitada, principalmente porque será a semana de nonfarm payroll. Este é um indicador com muito peso para o mercado, por ser considerado o termômetro da economia americana. Como há grandes expectativas com a política monetária do Federal Reserve, principalmente como será dará o aumento de juros, acaba que, em torno de cada divulgação do indicador, apostas podem ser feitas e refeitas no mercado de juros americano impactando os ativos ao redor do mundo.

Então, vamos à agenda que já começa no domingo à noite, com indicadores importantes no Japão. Na segunda, será feriado na China e teremos PMI industriais na Europa e nos EUA. Na terça, o feriado chinês continua e teremos PMI de Construção no Reino Unido, Balança Comercial e Encomendas à indústria nos EUA. Na quarta mais PMIs na Europa, EUA e China. Além disso, teremos a divulgação da variação dos empregos privados (ADP) no EUA. Este indicador pode ser considerado como uma prévia do payroll de sexta. Não que seja determinante, mas como dizem os flamenguistas, pode dar um “cheirinho” do que pode acontecer. Na quinta, teremos encomendas à indústria na Alemanha. E na sexta-feira o tão falado payroll.

Hoje, volto a falar de ouro, justamente para entendermos as possíveis implicações das apostas do que poderá acontecer com os juros americanos. Para isto, voltaremos ao que escrevi no último artigo, em 17/02/2014:

“Olha que bonito o que aconteceu desde então. Na sexta-feira, dia 13/01, o ouro, no diário, fechou fora do limite superior do canal de baixa (seta para baixo), para depois subir e alcançar uma primeira resistência na região dos US$ 1.220,00, voltar e formar um belo pivô para buscar a região dos US$ 1.250,00. No gráfico, apontei com setas para cima três possíveis momentos de entrada para diferentes estratégias e tempos. Para quem usa fibonacci, pode ficar bonito na formação do pivô. Nesta semana, o ouro pode possibilitar novas entradas para quem acredita no rompimento da resistência dos US$ 1.250,00. Considerar, porém, a correlação desta commodity com o dólar, que esboçou certa reação esta semana. No horizonte, temos aumento de juros nos EUA e eleições na Europa.”

Marquei com a seta amarela o candle do dia do artigo. De lá para cá, o ouro efetivamente rompeu a resistência e fez topo no US$ 1.264,00. Porém, depois disto, corrigiu, não respeitando nenhum possível suporte, como os US$ 1.216,00, parando nos US$ 1.194,00. Este movimento indicado pelo primeiro círculo marca o período antes da última reunião do FOMC americano, onde havia apostas de que Janet Yellen e equipe poderiam anunciar, ao fim daquela reunião, de três para quatro o número de aumentos nos juros nos EUA neste ano.

Como isto não aconteceu o ouro voltou a subir (segundo círculo), para tentar testar o topo. O ouro tem uma correlação inversa forte com o dólar americano. Com juros subindo nos Estados Unidos, o dólar tende a se valorizar e o ouro, então, tende a se desvalorizar. Acho interessante levar isto em conta na análise. O ouro vinha em uma tendência curto de alta. Ao meu ver, anulada pelo movimento pré FOMC. Entendo que agora o ouro pode estar em um movimento mais lateral, com limites na região do US$ 1.264,00 e na região de US$ 1.181,00. Com a sensibilidade que ele parece estar demonstrando com o juros americanos, não vejo nada a ser feito enquanto estiver nestas regiões. No caso de alta, ao romper os US$ 1.264,00, estudaria bem os motivos devido a preocupação já mencionada. É claro que os preços podem tudo e a correlação pode diminuir, até porque temos outros eventos que podem impactar de forma diferente o ativo, como preocupações com as eleições na França começando no final de abril. Não digo que devemos operar o aumento dos juros americanos no ativo, apenas digo que pode ser interessante levar em conta os fundamentos para ajudar a embasar uma decisão.De Volta ao Ouro

Até a próxima semana e bons trades.

Por Leo Felipe Senger (Equipe Youtrading)

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