Garanta 40% de desconto
⚠ Alerta de Balanço! Quais ações estão prontas para disparar?
Veja as ações no nosso radar ProPicks. Essas estratégias subiram 19,7% desde o início do ano.
Não perca a lista completa

Demora em Aprovar Pautas Fiscais Vai Alimentando Mau Humor do Mercado

Publicado 06.10.2021, 07:00
Atualizado 11.10.2023, 23:02

As economias mundiais estão desacelerando em relação aos meses anteriores. A aversão mundial ao risco é evidente. Receios inflacionários mais persistentes pelo mundo fazem com que os mercados operem em estado de apreensão. O impasse na aprovação do aumento do teto da dívida nos Estados Unidos causa um cenário catastrófico para ativos de riscos globais. Para completar, a reunião da Opep+, que poderia aliviar um pouco os temores inflacionários, teve efeito contrário, pois o cartel decidiu manter o ritmo de aumento da produção gradual. Como os preços de combustíveis já estão altos, esse aumento gradual não alivia a inflação.

Por aqui, continuamos em ritmo de espera para que as reformas e problemas relacionados ao orçamento evoluam.  A demora em evoluir nestes temas segue testando o humor do mercado. As incertezas fiscais, com a indefinição dos precatórios e do financiamento do Auxilio Brasil, estão estressando o investidor. No final da tarde de ontem, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), relator no Senado de reforma tributária sobre o consumo, apresentou parecer propondo a instituição de um modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, em linha com o que era desejado pela equipe econômica, defendendo que o texto está maduro e conta com o apoio de todos os setores e esferas do governo para ser aprovado. Segundo ele não haverá aumento da carga tributária. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), comemorou o que considerou ser um texto para a PEC da reforma tributária de convergência entre Executivo, Estados e municípios. Mas o ritmo de tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) está nas mãos do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Ontem foi divulgado o índice da produção industrial no Brasil, que teve em agosto queda de 0,7% em relação ao mês anterior, acumulando em três meses perdas de 2,3%. A indústria vem há meses apresentando um panorama que mostra que há um desarranjo das cadeias produtivas, escassez de matéria-prima, encarecimento da produção e a demanda demonstra que ainda há muitas dificuldades no mercado de trabalho.

Os mercados globais estão com problemas sem solução de curto prazo. Os gargalos na produção, a inflação, a crise de energia, o caso Evergrande (OTC:EGRNY), e ontem mais uma empresa do setor de imóveis que também não pagou seus credores na China, o teto da dívida americana. 

O câmbio atingiu um novo patamar que penaliza o crescimento e pressiona os juros. Na pesquisa Focus do início da semana, as expectativas para a inflação do IPCA continuam piorando para 8,51% neste ano. Campos Neto disse que, se não sair uma solução para o Auxilio Brasil dentro do teto de gastos, haverá uma reprecificação dos ativos. Ou seja, a coisa pode piorar. Apesar da garantia de que o Copom irá até onde for preciso para cumprir a meta da inflação, os desafios continuam com a inflação cada vez mais pressionada pelos combustíveis e energia.

Os preparativos do Fed para reverter os estímulos impactam ainda mais na depreciação do real e no movimento de carry trade. Atenção sexta feira para o payroll (o relatório mensal de criação de empregos norte-americano). E ontem nos EUA saiu o déficit comercial que aumentou mais do que o esperado em agosto, impulsionado pelas importações conforme as empresas recompõem os estoques, no sinal mais recente de que o crescimento econômico desacelerou no terceiro trimestre. O déficit comercial aumentou 4,2% para 73,3 bilhões de dólares no mês passado. Acima do esperado pelo mercado. Os PMIs de serviços nos EUA melhores que o esperado reforçam os sinais de recuperação da atividade no país, aumentando expectativas pelo início da retirada de estímulos pelo Fed em novembro.

Um indicador das expectativas de inflação de longo prazo da zona do euro baseado em preços de mercado subiu para um novo pico em seis anos ontem, com o recorde nos preços do gás e um novo aumento do petróleo bruto alimentando expectativas de um maior crescimento futuro dos preços.

O Credit Default Swap (CDS), conhecido como “risco-país” de cinco anos do governo brasileiro, já subiu 41% este ano.

Ontem o dólar voltou a fechar em alta e numa máxima de mais de cinco meses, após uma arrancada nos minutos finais dos negócios no mercado à vista, que empurrou a moeda acima de 5,48 reais, com o nervosismo acerca de mais despesas no Brasil se somando ao dia de força da divisa norte-americana no exterior. Nos dois últimos dias, o real dividiu com o peso chileno o título de pior desempenho nos mercados globais de câmbio. O dólar fechou cotado a R$ 5,485 na venda. A busca por ativos mais seguros tem feito o dólar alcançar patamares tão elevados e dificultando a recuperação do real.

Últimos comentários

Bom dia 💐
O maior motivo das quedas sem dúvida são as caloteiras chinesas, que arrastam outros setores juntos!🤦
Sempre eles ! A China é um prego no sapato do mundo !😁😁😁
nem o ministro da economia picareta investe aqui , é pilantra pra todo lado.
Bom dia! A pressão energértica global e dificuldades na ofertas, somado ao cenário doméstico e americano estão dando uma força gigante para o Dólar. Hoje mesmo o estrangeiro está comprado bastante em Dólar.
Dane-se. O mau humor é das redações dos jornais. O humor dessa gente só melhora com um remedinho: propina. Então que fiquem mal humorados.
O mau humor vem de fora, não seja intelectualmente desonesta com seus eleitores.
Mau himor de fora agravado pelos roscis fiscais. Aqu i esta pior que em outros paises. Real é a moeda que mais perdeu valor nos ultimos tempos. Aobre ser “desonesta” creio que o senhor nao aconpanha minha trajetoria. Bom dia.
vem de fora de onde meu amigo, faça um estudo nas bolsas e moedas no mundo, as bolsas americanas estão batendo recordes de alta toda semana. Abra uma conta na tradeview e faça ali seus estudos, a plataforma eh de graça. Agora estou surpreso que vc eh eleitor da Vanessa nem sabia que ela era candidata para alguma coisa kkkkkk. Mas vamos lá, esse espaço eh para aprendizado e não para esse tipo de comentário, se não sabe pergunte.
Minha carteira no vermelho, agora chega de aportes de muita paciência meu caro "gafanhoto".
Sangramento total nas bolsas da Europa e EUA pre-market. O mundo acordou para o perigo da inflação
e ainda la a inflacao sobe aos poucos 0,01 0,02... aqui sobe 0,30%
bom dia Vanessa, não sei qual foi a bomba do dia mas as ações do mundo todo estão afundando e o índice DX ja está na casa dos 0,6%, portando hj vamos ter um dia difícil no Brasil
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.