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Dois Níveis Extras de Diversificação

Publicado 20.03.2020, 11:04
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Em 1988, o professor de neurolinguística Robert Dilts apresentou ao mundo pela primeira vez o conceito de “Níveis Neuro(Lógicos)”.

A pirâmide hierárquica abaixo representa tais níveis, que fazem parte de cada decisão que tomamos e que, analisados profunda e individualmente, ajudam a identificar os pontos de melhoria do nosso processo decisório mental e os fatores que o compõem.

Arrisco um exemplo didático que percorra todos os níveis.

Considere um jogador de futebol perto de se aposentar, mas com um propósito ontológico de deixar um legado para incentivar gerações futuras a praticarem o esporte.

Adepto da autorreflexão diária, ele consegue enumerar com facilidade os traços de sua personalidade e o conjunto de valores cultivados em família — postos à prova ao longo da vida — que lhe serão úteis nesta missão.

Aliás, repare que missão, identidade e valores, todos mais abstratos e menos sensíveis a eventos de curto prazo, pertencem ao bloco superior da pirâmide.

Já na parte de baixo da figura, nosso herói precisa gastar sola de sapato (e de chuteira). Suas habilidades como empreendedor, comunicador carismático e líder inspirador precisam ser percebidas com ações concretas. Em campo e fora dele, seu comportamento e sua linguagem se alternam entre o jogador de futebol e o embaixador do esporte, influenciado pelo ambiente.

De volta ao volátil mundo real, nós tomamos várias decisões de investimento todos os dias — por mais que a maioria delas seja não fazer nada, não perdem sua natureza de decisão de não fazer nada.

Por isso, se as respostas para as perguntas-chave que acompanham cada nível da pirâmide não estiverem claras ou divergirem entre si, há o risco de o bom processo decisório de investimento — que importa tanto ou mais do que o resultado — estar comprometido.

Por exemplo, um investidor de perfil mais conservador (identidade) e com pouco conhecimento técnico (habilidade) pode, influenciado por um momento de euforia do mercado (ambiente), tomar muito mais risco do que deveria (comportamento).

Na outra ponta, o investidor que tem um motivo claro de construção de patrimônio no longo prazo (missão), conhece seus limites (identidade) e segue uma filosofia de investimento à risca (valores) estará, sem dúvida, mais preparado para tomar boas decisões em situações de incerteza como a que vivemos.

Seguindo esse modelo, fica mais claro nosso papel como publicadora de ideias de investimento e a importância da novidade que quero te apresentar hoje.

Explico. Os dois primeiros blocos de cima da pirâmide (missão e identidade) pertencem exclusivamente a você, investidor. Seu propósito ao construir uma carteira de investimentos e seu perfil de investidor jamais devem ser impostos por terceiros.

Já os dois últimos níveis (ambiente e comportamento) são mais dependentes do restante do modelo. Não há dúvidas de que buscamos entender o ambiente 24 horas por dia, especialmente nas últimas semanas, e traçar planos de ação para lidar com as adversidades no curto prazo, mas estes são consequências de outros níveis que vêm antes na hierarquia dos níveis de Dilts.

Portanto, como uma empresa que tem a missão de transformar a maneira como o investidor pessoa física investe, aproximando você dos grandes profissionais e das melhores práticas do mundo, é no meio da pirâmide que acredito que a Empiricus pode lhe trazer os maiores benefícios: valores e habilidades.

Os 35 especialistas em investimento dedicados às mais diversas classes de ativos e estilos de gestão formam um time que combina décadas de experiência no mercado financeiro com foco exclusivamente no assinante e sem interesses ocultos para trazer as melhores ideias de investimento. Assim, nos esforçamos para preencher o nível “habilidades” dos nossos assinantes, com conteúdo diário atual e profundo.

É no nível dos valores, porém, que o potencial de um impacto positivo pode ser mais duradouro. Convivemos, de maneira saudável, com opiniões divergentes — e, por isso, enriquecedoras —, mas são os mesmos princípios que nos guiam em toda decisão e talvez, para o leitor mais assíduo, possam até parecer repetitivos.

Não há como ser diferente: visão de longo prazo, reserva de emergência, diversificação, assimetria de retornos e proteções sempre farão parte, direta ou indiretamente, de toda publicação, newsletter, plantão de dúvidas, podcast ou live por aqui.

Quando algum amigo ou familiar me pergunta como deve começar a investir em fundos, minha resposta tem a mesma estrutura e busca cobrir todos os princípios acima, nesta ordem:

a) Reserva de emergência para o curto prazo em fundos DI Simples de taxa zero (BTG Pactual (SA:BPAC11), Órama, Pi e Rico oferecem boas opções);

b) Plano de previdência para aproveitar os benefícios fiscais no longuíssimo prazo;

c) Carteira diversificada de fundos de várias classes de ativo (ações, multimercados, renda fixa e proteções) para o médio e longo prazo;

d) Investimentos internacionais para maiores benefícios de diversificação e maior exposição ao dólar, a moeda forte do mundo.

Os últimos 18 meses foram especialmente generosos para a implementação das ideias acima.

Após uma definição rigorosa de quais classes de ativos gostaríamos de estar investidos nos mercados globais e em quais percentuais, avaliamos a consistência no longo prazo de centenas de fundos de investimento até chegarmos ao número ideal de classes e de fundos.

Mas por que o investimento internacional melhora a relação entre retorno e risco da sua carteira?

No Brasil, são poucas as classes de ativos: pós-fixados, prefixados, indexados à inflação, crédito privado, multimercados, ações, fundos imobiliários, dólar, ouro e alternativos.

Quando desviamos o olhar para o mundo, o céu é o limite. Além da maior quantidade de classes de ativos e da presença dos grandes players, alguns com mais de cem anos de mercado financeiro, o investidor se beneficia de mais dois níveis de diversificação: o regional — investimentos em vários países e continentes — e o de moedas, não se limitando apenas ao dólar.

Para ilustrar a construção da carteira, a figura abaixo traz a simulação de retorno da carteira desde 2005. O retorno médio teria sido de 5% a 6% ao ano em dólar. Isso significa que um investidor brasileiro teria ganho toda a variação cambial do período, de 116% de retorno, além dos 5% a 6% calculados.

Talvez você possa ter dúvidas em relação ao momento para o investimento. E este é o benefício da diversificação: não há hora melhor ou pior para investir em um portfólio balanceado. Por mais que cisnes negros aconteçam e todos estejamos sujeitos a isso, a diversificação (bem-feita) sempre será a melhor arma contra imprevistos. Em dólar, é ainda melhor.

Nesta carteira diversificada, você terá exposição aos mercados de renda fixa dos EUA, Europa e mercados emergentes, em seus diferentes nível de risco, às Bolsas dos EUA, Europa, Japão e de mercados emergentes, além de commodities como o ouro e uma parcela de hedge funds (sim, o All Weather está incluso).

É importante lembrar que o fundo investe 100% do seu patrimônio no exterior e, pela regulação da CVM, está disponível apenas para investidores qualificados — aqueles com R$ 1 milhão em aplicações financeiras ou alguma das certificações reconhecidas pela CVM.

Por último, e provavelmente mais importante, nada disso seria possível sem o trabalho incansável do Felipe Arrais, que liderou esse projeto nos últimos seis meses, e do relacionamento próximo com a Empiricus dos representantes de Bridgewater, Franklin Templeton, JP Morgan, Man Group, Morgan Stanley (NYSE:MS), Oaktree, Pimco, Schroders (LON:SDR) e Vanguard.

Vocês estão desbravando um novo e promissor território para o investidor pessoa física no Brasil. Obrigado por isso.

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