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Dólar: De volta ao ciclo de indicadores e indicações

Publicado 06.03.2023, 14:50
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Após uma semana bastante lateralizada, vazia de grandes dados econômicos, inclusive a ausência do Payroll que ocorre, como de costume, na primeira sexta-feira de cada mês, esta segunda semana de março certamente irá aquecer as movimentações de dólar futuro.

 A começar pela segunda-feira, os dados de vendas no varejo da Zona do Euro já apontam uma forte desaceleração em comparação tanto à expectativa quanto ao informado anteriormente. Sairá ainda na quarta-feira (8/3) ADP e Leitura do Livro Bege que descreve as condições econômicas norte-americanas. Neste mesmo dia também serão divulgados números de desempenho inflacionário na China. Finalizando a semana, quinta feira, pedidos iniciais por seguro-desemprego e, sexta feira, o Payroll.

Pois bem, sempre que ocorre uma lateralização intradiária no preço do dólar futuro, após o rompimento deste canal, o mercado tende a realizar movimentações mais intensas. Há semanas estamos em uma grande faixa de negociações nas regiões de preço de R$ 5280 e R$ 5140, algumas vezes parecendo encaminhado para possivelmente tentar trabalhar próximo ou até mesmo abaixo dos R$ 5000 mas que, muito sensível ao início do novo governo com falas e declarações conflitantes à autonomia do Banco Central, indicação de novo diretor e a pressão sobre Roberto Campos Neto, o estresse e cautela dos investidores fez por várias vezes valorizar a moeda americana.

O câmbio precificou as falas dos dirigentes do Fed na primeira semana do mês de março sobre um possível aperto no controle da inflação, o qual merece ainda mais atenção diante deste novo ciclo de dados econômicos. No entanto, o planejamento da condução econômica no Brasil, possivelmente será ainda mais capaz de trazer alívio ou grande instabilidade e desvalorização do real com total atenção à apresentação de um novo arcabouço fiscal que, ao que tudo indica, deve ser apresentado ainda nesta primeira semana de março. Durante os dias que se seguem, a equipe ligada ao Ministério da Fazenda, inclusive o próprio Fernando Haddad, têm o grande potencial de tirar o dólar desta grande lateralização. 

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Segue o fantasma do teto de gastos e as decisões que o governo planeja para balancear o controle da inflação com o crescimento econômico freado pela longa e elevada taxa de juros. Semana que pode ser crucial para a valorização da nossa moeda, precisamos caminhar na direção do alívio nas tensões entre governo e Banco Central, apresentarmos um planejamento de um arcabouço fiscal que passe confiança ao mercado interno e principalmente externo e avançar com a realização de projetos que solidifique e eleve nossa capacidade de desenvolvimento econômico e produtivo.

Colaboração: Marcos Alexandre Pinto

Últimos comentários

Penso investir 10.000.000.000.000 bilhões construção de prédios na africa do sul.
Como articulista aqui no Brasil, representando alguns norte-americanos, continuo dividida sobre a possibilidade de conseguirem baixar a inflação até que o payroll ocorra. Essa falta de horizonte no curto e médio prazos, sem duvida, mais do que esperado afeta a volatilidade do dólar futuro. Aguardando os desdobramentos até sexta-feira de forma a poder me posicionar mais claramente (ou não). O importante, e concordo com o Leonardo, é promover uma aceleração do desenvolvimento econômico e produtivo no curtíssimo prazo, independente dos frutos que o Brasil poderá colher no médio e longo prazos.
Falou muito e não disse nada. Choveu no molhado. Nada é tão inútil do que fazer com eficiência o que não precisa ser feito.
Resumindo vc e a favor do individamento e aumento de inflacao e volta da malandragem e esquemas do pt na construcao civil e obras publicas e la pra frente q se ferre ai culpa o bolsonaro ou outro que entre pra arrumar a roubalheira
Bolsonaro. quem é esse cara?
cara vc é f..... aprendi muito com vc parabéns.
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