Trump eleva tarifa do Brasil para 50%, mas isenta setores importantes do aumento
Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou a última semana cotado a R$5,5925 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
A incerteza relativa à cobrança de 50% de tarifa em cima dos produtos produtos brasileiros a partir de 1º de agosto deixou parte do mercado posicionado em dólar. E o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que o povo brasileiro não merece ser sacrificado por Bolsonaro. Ele estava se referindo às ameaças de Trump referentes às tarifas condicionadas à questão do ex-presidente. O que preocupa é que o prazo está correndo e tivemos mais um dia sem novidades sobre uma possível negociação comercial entre Brasil e EUA.
Ontem, o Tesouro Nacional informou que a dívida pública federal subiu 2,77% entre maio e junho. No Boletim Focus da semana vimos que a maior parte dos economistas projeta manutenção da Selic em 15% até o fim do ano.
No domingo saiu o acordo comercial entre a Europa e os EUA, com os produtos europeus sendo taxados em 15%, o que deu força ao dólar. Vimos que os rendimentos dos treasuries avançaram na esteira do acordo. Amanhã o Banco Central do Brasil e o Federal Reserve anunciarão suas decisões de juros, com provável manutenção das taxas nos níveis atuais para ambas as economias.
O calendário econômico na zona do euro está vazio. Quanto aos EUA, sairá a balança comercial de bens de junho (9:30 hrs), as ofertas de empregos Jolts de junho e a confiança do consumidor de julho (11:00 hrs). No Brasil nada na agenda.
Bons negócios a todos e muito lucro.