Olá, galera, estou de volta para falar de câmbio aqui para vocês! Desejo um feliz e lucrativo 2025 a todos os leitores das minhas análises.
O dólar à vista fechou o ano passado cotado a R$ 6,179. Tivemos uma alta de 27,36% na taxa do dólar em 2024. O Banco Central continuou fazendo leilão de câmbio na tentativa de controlar a alta da moeda norte-americana. Até que o leilão de 1,815 bilhão de dólares à vista causou algum efeito, afinal o dólar chegou a ficar acima de R$ 6,24 com a briga entre comprados e vendidos na última disputas de Ptax do ano.
A última projeção do Boletim Focus trouxe uma perspectiva de inflação para 2025 de 4,96% ao ano, acima da meta. Agora nosso Banco Central já está com novo presidente, vamos ver como será. Espero que cuidem das nossas reservas e consigam controlar a inflação. O mercado continua preocupado com o fiscal do Brasil. No dia 31 de dezembro o presidente Lula sancionou uma lei que congela gastos em caso de piora das contas públicas. A parte que falava em contingenciamento e bloqueio das emendas parlamentares, foi vetada por ele. Assim fica bem complicado de acreditar que esse pacote fiscal vai equilibrar gastos e receitas, com tantas concessões feitas.
Olhando para o exterior, estamos vislumbrando a possibilidade do Fed reduzir o ritmo de corte na taxa de juros em 2025. Isso porque quando Donald Trump assumir a presidência dos EUA, em 20 de Janeiro, os juros devem ficar elevados por lá, com as prováveis tarifas impostas a importados e cortes de impostos para a indústria local.
No calendário econômico para hoje vamos acompanhar na zona do euro, antes do mercado abrir, o PMI industrial de dezembro. Aqui no Brasil também sairá o PMI industrial de dezembro (8:00 hrs) e o fluxo cambial estrangeiro (12:30 hrs). Nos EUA, pedidos por seguro-desemprego (8:30 hrs), PMI industrial de dezembro (9:45 hrs) e balanço patrimonial do Fed (16:30 hrs).
Bons negócios a todos e muito lucro.