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Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o último pregão cotado a R$5,5885 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
As decisões de juros nos EUA e no Brasil foram em linha com as expectativas do mercado. O Fed manteve a taxa entre 4,25% e 4,5% por lá porém a decisão não foi unânime. Christopher Waller e Michelle Bowman votaram por um corte de 25 pontos-base. Jerome Powell, presidente do Fed, disse em seu pronunciamento que ainda levará um tempo para a economia ver os efeitos das tarifas na inflação. O Copom manteve a Selic em 15% aqui no Brasil, com a decisão saindo após o fechamento do mercado.
Mas não foram as decisões que fizeram preço no dólar. O que estava no radar dos investidores era realmente a questão da tarifa de 50% que os Estados Unidos vai impor em 1º de agosto aos nossos produtos. Ontem a Casa Branca disse que o presidente assinou um decreto implementando uma tarifa adicional de 40% sobre o Brasil, elevando o valor total da taxa para 50%. Na máxima do dia o dólar chegou a valer R$ 5,6315. Porém, uma série de produtos exportados pelo Brasil foram excluídos da tarifação de 50%. Os produtos excluídos são celulose, produtos de energia, produtos petrolíferos, fertilizantes, suco de laranja, metais preciosos, aeronaves civis e peças e ferro gusa. Já a carne e o café ficaram de fora da isenção. Quando anunciada a assinatura do decreto, o dólar subiu e disparou ainda mais com a questão da imposição de novas sanções dos EUA ao ministro do STF, Alexandre de Moraes. Quando foi divulgado que diversos produtos ficariam fora da taxação, o dólar recuou.
E hoje já veremos o movimento do câmbio devido à Ptax de fechamento de mês. Normalmente este efeito por si só já traz volatilidade ao mercado, com a “briga” entre comprados e vendidos em dólar tentando puxar a cotação para onde lhes favorece.
No calendário econômico para hoje na zona do euro, antes do mercado abrir, sairá a taxa de desemprego de junho. Nos EUA, teremos o núcleo do índice de preços PCE de junho, pedidos por seguro-desemprego (9:30 hrs) e PMI de Chicago de julho (10:45 hrs). No Brasil vamos saber o Superávit Orçamentário de junho (8:30 hrs), a taxa de desemprego de junho (9:00 hrs) e o índice de evolução de empregos do CAGED de junho (14:30 hrs).
Bons negócios a todos e muito lucro.