Bom último pregão da semana, turma do câmbio. O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,5849 para venda, conforme informado pela mesa da Getmoney corretora.
O dia foi de aversão ao risco. O conflito no Oriente Médio tem aumentado o risco geopolítico. O crescimento fraco da China também preocupa os investidores. Ontem, Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta, disse que manteria a taxa de juros norte-americana inalterada na próxima reunião devido à instabilidade dos dados recentes sobre inflação e emprego. Os economistas que estavam precificando um corte de 0,25% já ficaram alertas, mas a maioria ainda está na aposta de corte de 0,25 ponto percentual. Os dados de inflação e pedidos de auxílio-desemprego por lá vieram mais altos do que o esperado.
Por aqui, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a tributação de milionários pode ser uma opção para compensar perdas na arrecadação com correções adicionais da tabela do imposto de renda visando aumentar a faixa de isenção. E ainda falando em Brasil, dados do varejo indicaram que a atividade econômica segue aquecida, o que pressiona a inflação. A desconfiança do mercado sobre a capacidade do atual governo de equilibrar as contas públicas também deu suporte a manter a taxa de câmbio pressionada.
Para hoje no calendário econômico, teremos antes do mercado abrir no Brasil o crescimento do setor de serviços de agosto. Nos EUA, acompanharemos o IPP (índice de preços ao produtor) de setembro (9:30 hrs), expectativas de inflação e confiança do consumidor de Michigan de outubro (11:00 hrs). Os discursos por lá serão de Logan, membro do Fed (11:45 hrs), e de Bowman, membro do Fomc (14:10 hrs).
Bons negócios a todos, Chatima Tová, um jejum fácil aos amigos de fé judaica e um maravilhoso final de semana a todos.