Boa semana, mercado do câmbio. O dólar à vista fechou a semana passada cotado a R$ 5,4673 para venda, conforme informado pela mesa da Getmoney corretora.
Quem está dando o tom a cotação do dólar por aqui é o Fed. A diminuição da possibilidade de uma recessão nos EUA ajudou o dólar a ceder. O euro superou o 1,10 na paridade com o dólar. O cenário doméstico também ajudou o real e o mercado agora vê uma probabilidade maior do Banco Central brasileiro subir a Selic, hoje em 10,50% ao ano, em setembro.
Com esse cenário, considerando a Selic mais alta somada ao corte de juros nos EUA também em setembro, o Brasil fica mais atrativo ao capital internacional no carry trade. Se nada por aqui atrapalhar, na esfera política e fiscal, a perspectiva é de dólar mais baixo ante o real. Vamos acompanhando a cada dia os indicadores econômicos, para desta forma nos posicionar quanto a taxa de câmbio.
Para essa semana teremos o evento de Jackson Hole, onde haverá diversos discursos de membros do Fomc e ficaremos de olho também na Ata da última decisão de política monetária norte-americana. Esses são os principais eventos que darão tom no nosso mercado. A taxa básica de juros nos EUA está no intervalo entre 5,25% e 5,5% desde julho de 2023.
Agora vamos ver como andam as coisas nos EUA quanto à intensidade da desaceleração da atividade econômica e do mercado de trabalho. E o importante será a visão quanto à extensão da magnitude de corte e sua velocidade. Para hoje teremos no calendário econômico da China a decisão da taxa de juros (22h00) e o IED (investimento estrangeiro direto) às 6h00. Nos EUA acompanharemos o discurso de Waller, do Fed (10h15). Aqui no Brasil sai o tradicional Boletim Focus (8h25) de todas as segundas-feiras.
Bons negócios a todos e muito lucro.