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Dólar: Nada estava tão ruim que não poderia piorar

Publicado 04.06.2024, 18:11
USD/BRL
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Essa parece ser a nova máxima para o mercado de câmbio. O dólar à vista fechou a terça0feira cotado a R$ 5,2851 para venda, conforme informado pela mesa da Getmoney corretora. 
 
Esse dólar forte está sendo guiado por vários motivos. Soubemos da decisão da Opep+ de começar a reverter alguns dos seus cortes de produção antes do final do ano, e com isso vimos uma forte queda do preço do petróleo e de commodities que o Brasil exporta. 
 
Segue a perspectiva do diferencial de juros entre os EUA e o Brasil piorar. Vejam bem, aqui estamos em um cenário no qual a nossa Selic deve cair, não sabemos a que ritmo e nem se agora em junho haverá corte, mas para a nova composição do Banco Central, com maioria de eleitos pelo atual governo, vai cair.
 
Mesmo que a projeção para a Selic terminar 2024 esteja maior do que estava, ainda teremos corte de juros por aqui neste ano. Já na EUA, o crescimento resiliente e a inflação mais persistente estão fazendo com que o Fed postergue o início do ciclo de cortes de juros. Alguns acreditam em setembro, vamos ver os dados, principalmente o payroll na sexta-feira. Apesar de que os últimos dados por lá corroboram com a expectativa de que os cortes realmente possam iniciar em setembro.
 
Agora acrescente o ingrediente insegurança fiscal e governo gastista, que só pensa em aumentar impostos e nada de diminuir gastos, e o salseiro está pronto. Vejam a última notícia de ontem, uma medida provisória para limitar o sistema de créditos de PIS/Cofins, com a intenção de ampliar as receitas do governo em 29,2 bilhões de reais em 2024 e dessa forma compensar a perda de receita gerada pela desoneração da folha salarial de 17 setores da economia e municípios de pequeno porte, mantida integralmente neste ano após acordo político. Essa é uma das tentativas da equipe econômica pelo déficit primário zero neste ano. 
 
Nesta quinta teremos na Zona do Euro a decisão de política monetária. O mercado espera que o BCE corte os juros básicos em 25 pontos-base, mas surgiram incertezas sobre possíveis novas reduções após a inflação do bloco acelerar em maio. 
 
E no calendário econômico da quarta vamos acompanhar aqui no Brasil a produção industrial de abril, a balança comercial e os PMIs composto e de serviços de maio. Nos EUA, teremos a variação do emprego privado (ADP) e PMIs de maio. Na Zona do Euro, antes do mercado abrir, os PMIs de maio e IPP de abril. Após o fechamento dos mercado aqui, discurso de McCaul, do BCE.
 
Bons negócios a todos, muito lucro e calma, pessoal.

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