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Duvidas do "Trump Trade" Minam o Entusiasmo do Investidor Global

Publicado 22.03.2017, 07:10

ÁSIA: As bolsas asiáticas caíram após recuo em Wall Street devido preocupações com a agenda pró-crescimento do presidente dos EUA, Donald Trump, provocando a maior queda desde sua vitória eleitoral em novembro passado. O S&P 500 caiu 1,1%, sua primeira queda de mais de 1% em 109 sessões.

As bolsas japonesas despencaram nesta quarta-feira, possivelmente após a Coreia do Norte fazer um novo teste de mísseis. A Reuters, citando a agência de notícias Yonhap, informou que a nação isolada na península coreana pode ter realizado o lançamento de um míssil que possivelmente explodiu segundos após o lançamento. O Nikkei do Japão caiu 2,13% em 19.041,38 pontos, enquanto o índice Topix caiu 2,12%. O iene foi negociado a 111.4 frente ao dólar, mais forte do que os 113,00 alcançado na semana passada. Stocks de defesa japoneses despencaram. Kawasaki Heavy Industries caiu 3,92%, Komatsu caiu 1,96% e ShinMaywa Industries caiu 2,21%.

Alguns analistas consideraram que o sell-off no Nikkei também foi estimulado por um iene mais forte, pois existe uma preocupação crescente de que poderia haver mais drivers na depreciação do dólar devido comentários moderados das autoridades do Fed em relação ao recente aumento das taxas, indicando que eles estão menos otimistas com o crescimento dos EUA, bem como o atraso do suposto pacote de reforma fiscal de Trump que era esperado para impulsionar o crescimento dos EUA.

O Banco do Japão divulgou a minuta da reunião de janeiro, mostrando que os membros do conselho rejeitaram a ideia de elevar a meta dos rendimentos das obrigações governamentais de 10 anos no futuro para corresponder aos ganhos esperados nos rendimentos do Tesouro dos EUA. As exportações do Japão em fevereiro subiram 11,3% em relação ao ano anterior, o terceiro mês consecutivo de aumentos sinalizado pela recuperação da demanda global. As importações subiram 1,2% em relação à fevereiro do ano passado.

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Ao longo do Estreito Coreano, o índice Kospi caiu 0,46%. Papeis relacionados à defesa da Coreia do Sul negociaram sem direção. Firstec subiu 1,21%, Speco caiu 0,4% e Victek avançou 1,88%.

O australiano S&P/ASX 200 fechou em queda de 1,56%, em 5.684,5 pontos, com perdas consideráveis nos setores de energia, materiais e finanças. Os bancos australianos chamado de "Big Four" foram duramente atingidos. As grandes mineradoras foram duramente atingidas, devido a um movimento para baixo no preço do minério de ferro e fraqueza no preço do petróleo. BHP (AX:BHP) caiu 2,9%, Rio Tinto (LON:RIO) caiu 2,6 %, enquanto Fortescue (AX:FMG) e South32 (AX:S32) recuaram 5,3 e 2,6%, respectivamente.

Os futuros chineses de aço e minério de ferro caíram agudamente pela segunda sessão seguida. As perdas em ambas commodities ocorreram depois de registrarem seus maiores aumentos semanais em dois meses na semana passada. Analistas dizem que os movimentos nos mercados futuros tâm desnecessariamente influenciado no mercado físico. Enquanto os futuros deslizaram, o minério de ferro à vista caiu mais de 4% a US$ 87,59, seu declínio diário mais íngreme em três meses. Os investidores fugiram para o ouro, empurrando Newcrest Mining para cima com alta de 1,7%, apesar de ser negociado ex-dividendo.

Na China continental, as perdas foram menos íngremes, em meio a um fluxo de liquidez. Nos últimos três dias, o Banco Popular da China injetou nos mercados um total de 110 bilhões de yuans (US$ 16 bilhões), resultando em uma queda acentuada nas taxas de empréstimos interbancários. O Shanghai Composite terminou em baixa de 0,5%, enquanto o Shenzhen Composite caiu 0,29%. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,11%.

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Para as empresas de petróleo da Ásia, o sentimento negativo foi agravado por uma leitura de baixa dos estoques de petróleo do American Petroleum Institute, que disse que os suprimentos dos EUA subiram 4,5 milhões de barris na semana passada. Isso é duas vezes o que os analistas em média esperam da leitura do governo.​

EUROPA: Os mercados europeus abriram em baixa, seguindo o recuo na Ásia e após as bolsas americanas terem o pior dia do ano na terça-feira. O pan europeu Stoxx 600 recua com quase todos os setores e bolsas em território negativo. Setor bancário e de recursos básicos registram os piores desempenhos. Os bancos enfrentaram pressão com a queda dos rendimentos.​

Alguns analistas dizem que o clima de crise nos mercados é provocado por dúvidas sobre a implementação das políticas fiscais e de reforma do governo Trump. Esperanças de um impulso econômico tem impulsionado uma recuperação global das ações, conhecida como "Trump Trade", mas com preocupações de que o presidente Donald Trump enfrentará barreiras legislativas na aprovação de seu pacote para a saúde, minam o entusiasmo visto desde a vitória eleitoral em novembro passado, quando houve expectativas de desregulamentação, reforma tributária e aumento dos gastos fiscais. O governo Trump indicou que a reforma da saúde teria prioridade sobre a reforma tributária.

Na França, a candidatura do candidato centrista Emmanuel Macron à presidência parece consolidar a liderança à medida que ganhou o apoio de um ministro do governo socialista e após o ministro do Interior renunciar devido escândalo. Enquanto isso, o candidato presidencial de centro-direita François Fillon, atualmente envolvido em uma investigação, está enfrentando acusações de que lucrou financeiramente com laços com o presidente russo Vladimir Putin, de acordo com um relatório do Financial Times. Os eleitores franceses votarão para um novo primeiro-ministro em uma eleição de dois turnos, com a primeira ocorrendo em 23 de abril.

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​No Reino Unido, os investidores continuaram a reavaliar as perspectivas de sua política monetária, especialmente o caminho das taxas de juros após um aumento surpresa na inflação no Reino Unido. O FTSE 100 cai, sendo negociado no menor nível desde 9 de março. Somente o grupo de concessionárias, considerado um setor defensivo, segue em alta. Os setores de materiais básicos, financeiros e tecnológicos seguem em baixa.​ O índice de Londres caiu 0,7% na terça-feira​, recuando depois de um recorde de fechamento alta na sessão anterior.

Expectativas de que a administração Trump irá afrouxar as regras sobre os bancos nos EUA tem ajudado a impulsionar ganhos no setor bancário globalmente. Nesta quarta-feira, as ações dos bancos perderam terreno em Londres. Barclays (LON:BARC) cai 3,15%, HSBC recua 0,84%, Lloyds Banking Group (LON:LLOY) perde 1,70%, Royal Bank of Scotland cai 2,69% e Standard Chartered (LON:STAN) despenca 3,24%. Entre as mineradoras, Anglo American (LON:AAL) cai 2,5%, Antofagasta (LON:ANTO) cai 1,4%, BHP Billiton recua 2,7% e Rio Tinto perde 2,5%.

O superávit da balança comercial da zona do euro em janeiro diminuiu​ em relação ao mês anterior. O superávit caiu para 24,1 bilhões de euros (US$ 26 bilhões) em janeiro, ante revisão de 30,8 bilhões de euros em dezembro. Nos 12 meses até janeiro, o superávit acumulado representou 3,3% do PIB da zona do euro, ante 3,1% no ano anterior.

AGENDA DO INVESTIDOR EUA:
11h00 – Existing Home Sales (mede as vendas de casas usadas no país);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

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ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,17%
SP500: -0,07%
NASDAQ: -0,09%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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