Já é quinta-feira
Faltam indicadores macro relevantes nesta segunda-feira, mas ninguém precisa deles.
As atenções já estão direcionadas para a quinta-feira, quando o BC dos EUA decide sobre a nova (ou velha) taxa de juros.
Meu palpite é de que a Fed Funds Rate só subirá em dezembro, mas não me dou ao luxo de descartar setembro.
Podemos bitolar nos últimos dados americanos de emprego e de inflação. Mas a verdade é que, olhando à distância as mudanças de juros, dois ou três meses não fazem nenhuma graaande diferença.
Em tese, como não há grande diferença, seria mais prudente garantir dezembro do que arriscar setembro, aguardando um panorama mais claro.
Por outro lado, nas sábias palavras do banqueiro central Meir Sokoler, “nunca será claro da próxima vez; só será nebuloso de uma maneira diversa da anterior”.
Respeitando a sabedoria de Sokoler, nossa Carteira de Opções já está pronta para captar um evento de cauda evocado pelo Fed.
Brasil no pódio
O BIS - conhecido como Banco Central dos Bancos Centrais - selecionou Brasil, China e Turquia como principais candidatos a uma crise bancária.
A conclusão se pauta em um indicador de crédito/PIB que mede abusos do crédito privado em relação a sua tendência de longo prazo.
Historicamente, taxas acima de 10% para esse indicador representam dois terços de chance de crise bancária.
As taxas em questão se encontram em: Brasil (15,7%), China (25,4%) e Turquia (16,6%).
A vez dos locais
Análises como a do BIS induzem estrangeiros a desovar posições em BBAS, BBDC e ITUB - com certo exagero.
Aliás, vivemos um momento curioso, em que o investidor gringo roda a baiana e o investidor local toma o chá das cinco.
Respiremos fundo e compremos barato a saída apressada dos gringos.
É só mais uma batalha dentro da guerra eterna entre medo e ganância, a qual hoje travamos do lado da ganância.
Até quarta-feira passada, tivemos sete pregões consecutivos de saída líquida de estrangeiros da Bolsa brasileira.
Sugiro darmos liquidez a esses gringos ressabiados.
Aposta no IBOV
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Foco no Figueira
Murilo Ferreira alegou motivos pessoais para pedir licença da presidência do Conselho de Petrobras (SA:PETR4).
Ninguém sabe o que entender desses “motivos pessoais”, mas a interpretação de mercado é que Murilo precisa focar na Vale, graças aos riscos oferecidos pela economia chinesa.
Isso é bom para Vale e ruim para Petrobras.
Em termos agregados, porém, soa como uma decisão acertada.
Vale pode ter uma performance melhor com a ajuda de Murilo, enquanto Petro (infelizmente) pouco depende da astúcia de um chairman.
Priorizando tanto o mata-mata quanto os pontos corridos, o Santos perdeu de 3x1 da Ponte Preta - e agora vai pegar os dois líderes do Brasileirão.
Talvez seja melhor seguir o exemplo de Murilo e pensar 100% no Figueira para a Copa do Brasil.