Os futuros do café registraram novas valorizações nesta semana. A fraqueza do dólar aliada às condições climáticas no Brasil, com chuvas prejudicando a operação de colheita e previsão de passagem de massas de ar polar nas regiões produtoras, favoreceram a inclinação positiva dos preços.
Ontem, o dólar comercial foi cotado a R$ 3,4035, com queda de 3,5% em relação ao fechamento da última sexta-feira. No âmbito externo, a valorização do petróleo e a redução das apostas na elevação dos juros dos Estados Unidos e, no Brasil, as expectativas quanto à nova gestão do Banco Central foram os principais fatores que influenciaram o comportamento da moeda norte-americana nos últimos dias.
Na ICE Futures US, o vencimento julho do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,3395 por libra-peso, com alta de 685 pontos em relação ao fechamento da semana anterior. O vencimento julho do contrato futuro do robusta, negociado na ICE Futures Europe, encerrou o pregão de ontem a US$ 1.685 por tonelada, com valorização de US$ 44 na comparação com a sexta-feira passada.
No mercado físico nacional, os preços da saca de café registraram evolução na semana, mas continuam aquém do que o esperado pelos produtores. Os indicadores calculados pelo Cepea para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 475,46/saca e a R$ 390,16/saca, respectivamente, com variação de 1,8% e 0,7% em relação ao fechamento da semana anterior.