Bastou a possibilidade de o aperto monetário nos EUA vir mais forte do que os 0,75% já precificados para que o real sofresse uma mega desvalorização. Como eu costumo dizer, o câmbio do Brasil não é para amadores. A volatilidade implícita na nossa moeda é uma das maiores do mundo. O dólar à vista fechou o dia ontem cotado a R$ 5,1902 para venda. Isso um dia após fechar abaixo de R$ 5,10.
Os juros mais altos nos EUA, além de redirecionarem recursos para o seguro mercado de renda fixa norte-americano e diminuírem o apelo da rentabilidade de mercados emergentes, têm levantado temores de recessão, conforme o Fed busca frear os gastos de famílias e empresas de forma a controlar a inflação.
Hoje, teremos aqui no Brasil os dados de vendas no varejo e confiança do consumidor. Nos EUA, o IPP (Índice de Preços ao Produtor), que é outro dado importante de inflação.
Continuamos monitorando a guerra na Ucrânia, as eleições por aqui e as falas de dirigentes do BCE. Vamos acompanhar preços de commodities e confinamentos na China.
Boa sorte, meu povo. Afinal, com toda essa volatilidade só com sorte mesmo!