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Efeito Trump no "Preço Brasil"

Publicado 22.11.2016, 10:15

O mundo foi surpreendido pela vitória do republicano Donald Trump no dia 09 de novembro e preços, mundo afora, oscilaram muito. Pesam sobre ele dúvidas acerca de sua política econômica, fiscal e a nova postura dos EUA em relação a outros países.

O impacto desta eleição foi grande, também, no Brasil. Os sinais de recuperação dos preços se apresentam de forma desigual.

Na Bolsa de Valores, que apresentava, até então, forte tendência de alta, o impacto foi mais intenso. Alguns ativos, entretanto, estão mais valorizados do que antes do resultado das eleições. Outros, ainda mergulham em números negativos. No câmbio e commodities os efeitos do resultado eleitoral ainda prevalecem nos preços, que relutam em retornar às antigas tendências.

Se faz necessário comparar a evolução dos preços de alguns investimentos e indicadores, desde o dia do resultado da eleição de Trump.

Bolsa de valores

O Ibovespa índice que mede uma cesta das principais ações negociadas na Bolsa de Valores apresentou queda máxima de quase 10%, no período, se recuperou e já se apresenta com -4,8%.

Entre as principais ações negociadas, a da Petrobras (SA:PETR4), por exemplo, teve um pico de desvalorização em 16%, e agora, -1,7%. As ações da petroleira foram destaque no dia 21/11, com um ganho superior a 7%, no dia.

O Banco do Brasil (SA:BBAS3) amargou uma queda de 14%. No entanto, o anúncio de uma redução de custos, fechamento de agências bancárias e um plano de aposentadoria para funcionários alavancou uma alta de 7,8%, somente no dia 21/11. Se comparado a abertura do dia 09/11, o papel está mais valorizado, em 5,7%.

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As mineradoras foram exceção. Sofreram a queda de preços, posteriormente. Os dois dias posteriores à divulgação da eleição foram de valorização para a Vale (SA:VALE5), em 16%. Em seguida, amargou uma correção de preços em 17%. Do dia 18/11 em diante, retornou em uma sequência de alta. Se comparado a abertura do dia 09/11, está mais valorizada em 5%.

Quedas nem sempre são prejuízos! Investidores bem assessorados souberam aproveitar dessas variações. O momento foi ótimo para compras de novos ativos a preços mais baixos. Aqueles que dominam estratégias com opções, Calls e Puts, obtiveram ganhos extraordinários, na medida em que as Puts se valorizaram muito durante os dias de queda; mesmo aquelas “fora do strike” e por isso, mais baratas, e na medida que em que as Calls estão acompanhando as altas de preços das ações. Operar opções não é algo simples, mas isso é assunto para um outro texto...

Câmbio

O taxa de câmbio do real e dólar é influenciada pelas expectativas em relação aos possíveis incentivos à economia pelo governo republicano, sobretudo em relação a taxa de juros. Em períodos de turbulência, investidores e “fundos” alocam seus recursos em ativos com menor risco, os quais se encontram fora do Brasil. Na maioria das vezes, compram títulos do Tesouro americano, ou contratos de bens materiais, como ouro, demais metais, petróleo e commodities agrícolas. Tal fuga de capital provoca a desvalorização da moeda brasileira e o “encarecimento” do dólar.

A crise momentânea de expectativas desvio o dólar de sua tendência de queda. No período, o dólar comercial obteve alta de quase 7%, e agora se mantém em alta de 3,9%, a recuperação desse ativo está sendo bem mais lenta, e ocorre graças a atuação do Banco Central. O contrato futuro de dólar vencimento em dezembro teve alta de 8% e, agora, 3%.

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Commodities agrícolas

Os contratos futuros de milho também foram mais resistentes a retornarem a tendência de queda, em parte, devido a influência do câmbio. Todos os contratos futuros de milho se valorizaram no período. Apenas o contrato para vencimento em janeiro de 2017 apresenta valorização negativa em relação a 09/11. Os demais ainda estão em campo positivo, muito embora, desde o dia 17/11 todos contratos apresentaram reduções de preços.

Os contratos futuros de milho para vencimento janeiro apresentaram alta de 5%, e agora, -2,2%.

Ouro

A compra de ouro, prática recomendada para gestão de risco, não apresenta valorização duradoura. Se valorizou nos primeiros dias após o “choque”, 2,3%, e agora, se mostra desvalorizado.

Conclusão

O comportamento dos preços demonstra uma oscilação em função do choque causado pelo resultado da eleição, mas todos os preços retornam aos patamares antigos, alguns, se apresentam melhores do que antes do período considerado.

A tendência é de retorno aos padrões anteriores, ao menos por enquanto. Destacaram-se aqueles que souberam se proteger das oscilações de preços, diversificando ativos, e atuando em mercados futuros associados ao mercado a vista; e aqueles que souberam aproveitar as oscilações de preços.

O assessoria de um profissional certificado é necessária, e os resultados financeiros são prova disso.

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