Depois de ficar sob pressão por causa de diversos fatores negativos em 2021, a Meta Platforms (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34) agora oferece aos investidores uma atraente proposta de risco/retorno no início de 2022.
A ação, que entregou retornos negativos durante o segundo semestre do ano passado, parece interessante em comparação com as outras empresas que compõem o grupo de cinco gigantes da tecnologia, que inclui Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34), Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34), Netflix (NASDAQ:NFLX) (SA:NFLX34) e Alphabet (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL34).
Mesmo após o rali de dezembro, as ações da Meta continuam 10% abaixo do pico de setembro, período em que enfrentou intenso escrutínio após o depoimento de uma delatora gerar suspeitas sobre sua estratégia de conteúdo e alguns de seus produtos. Com isso, o Facebook foi alvo de acusações de que priorizava os lucros em vez da segurança dos usuários, a fim de compensar os vários anos de declínio em métricas de crescimento de importantes grupos de usuários, como adolescentes e jovens adultos.
Ainda assim, o papel subiu 24% durante todo o ano, registrando a terceira maior valorização dentro do grupo conhecido como FAANG.
Talvez o maior revés do FB em 2021 tenha ocorrido em outubro, quando a empresa de Menlo Park, Califórnia, ficou aquém das expectativas de resultados no 3º tri, além de apresentar uma previsão de receita abaixo do consenso para o 4º tri, alertando sobre o impacto da nova política de privacidade da Apple, que permite aos usuários bloquear o rastreamento feito por aplicativos de mídia social de suas atividades pessoais na internet.
A liquidação resultante fez com que a Meta perdesse seu valuation de US$1 trilhão, bem como seu lugar entre as cinco empresas mais valiosas dos EUA.
Apesar do número e da gravidade dos eventos negativos de 2021, algumas métricas agora mostram que esses riscos já estão precificados na cotação do papel. Sua relação preço/lucro está agora abaixo de 24 e se aproxima do seu menor múltiplo desde março de 2020, quando caiu abaixo de 23.
Isso ocorreu no auge da crise da Covid e também coincidiu com uma grande mínima na ação do FB. O valuation da companhia, juntamente com a expectativa de crescimento contínuo – que deve ser de dois dígitos nos próximos trimestres – está trazendo os investidores de volta.
Desempenho acima da média
Especialistas também continuam otimistas com a ação. O Investing.com realizou uma pesquisa com 54 analistas, dos quais 45 classificam o papel como “acima da média”.
Gráfico: Investing.com
O preço-alvo médio entre os pesquisados foi de US$396,46, um potencial de alta de 17% em relação ao fechamento de segunda-feira a US$338,54.
Fonte: InvestingPro
Além disso, com base nas análises do InvestingPro, o valor justo do FB é de US$420,56, o que representa um potencial de alta de 24%.
Além da sua recuperação no curto prazo, os investidores também começaram a dar atenção ao objetivo de longo prazo do CEO Mark Zuckerberg, que é transformar a gigante das redes sociais em uma plataforma de realidade virtual. Ele afirmou que está construindo o metaverso, um ambiente digital imersivo acessado através de ferramentas de realidade aumentada e virtual.
Essas iniciativas, de acordo com Zuckerberg, formarão a base da próxima grande plataforma de comunicação humana, na qual ele acredita que o Facebook tenha grande vantagem competitiva.
O Goldman Sachs (NYSE:GS) definiu o preço-alvo de US$445 para a Meta Platforms, dizendo que este é o momento certo para investir na ação. Em uma nota recente, seus analistas disseram:
“Nossa expectativa é que a Meta seja uma vencedora secular no longo prazo no metaverso e consideramos que ela está bem posicionada para aproveitar a próxima grande onda da computação”.
“Nos últimos trimestres, a Meta Platforms apresentou sua visão de longo prazo de se posicionar para a Web 3.0 e o metaverso, como sucessos da internet móvel, incluindo uma mudança em sua razão social e o compromisso de aumentar os investimentos para aproveitar essa oportunidade”.
Conclusão
As ações do Facebook voltaram a ficar atraentes, depois de sofrerem muitos reveses no ano passado. A posição dominante da companhia no mercado de anúncios digitais e seus investimentos em ferramentas de realidade virtual indicam que os investidores de longo prazo serão recompensados se decidirem inserir esse nome em suas carteiras.
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