Depois do colapso do euro durante a coletiva de imprensa de Mario Draghi na quinta-feira, as velas fecharam com alta no segundo dia consecutivo. Se, no início da sessão europeia, a cotação caiu para 1,1565, na sessão dos EUA, ela subiu para 1,1620. Na Ásia, ela chegou a 1,1645. O mercado ontem estava em ritmo febril por conta da escalada do conflito comercial entre EUA e China.
O presidente dos EUA, D. Trump, planeja introduzir impostos adicionais de 10% sobre os produtos chineses, totalizando 200 bilhões de dólares. Nesse contexto, a demanda pelo iene japonês e pelo franco suíço aumentou.
Análise Técnica
Nessa terça-feira, na sessão da Ásia, o euro subiu até 1,1645. O conflito comercial entre EUA e China continua sendo o principal tema do dia. A China prometeu adotar medidas em resposta aos novos impostos introduzidos pelos EUA. Como os países não conseguiram chegar a um compromisso, a demanda por ativos de proteção, como o iene e o franco, registrou um aumento significativo.
Em todo caso, a cotação do euro não se manteve em 1,1645. Na abertura da sessão europeia, ela caiu para 1,1603. A pressão sobre o euro se mantém devido à falta de consenso na coalizão de governo da Alemanha sobre a política de imigração e devido ao atraso na redução do programa de “afrouxamento quantitativo” (QE, na sigla em inglês) pelo BCE.
Mas já é tarde para entrar no mercado. Como ontem, deve ocorrer o rebote de 28 pips a partir do grau 67, com anulação do máximo. Além disso, o preço atingiu a linha lb. O nível de 1,1591 fica no grau 45, que recebe o suporte da linha de tendência através de um movimento de correção. O rompimento da linha de tendência (fechamento da vela horária abaixo da linha) abre caminho para que os vendedores alcancem os 1,15.