Na sexta-feira (22/06), as cotações do euro fecharam em alta. O conflito comercial dos EUA com a China e a União Europeia provocou efeitos negativos na rentabilidade dos títulos da dívida pública dos EUA, que caiu de 2,92% para 2,59%. Isso se refletiu no dólar, que se desvalorizou, fortalecendo o euro.
A moeda única recebeu suporte da divulgação dos dados econômicos sobre a Alemanha e a Eurozona, além das notícias de políticos italianos assegurando que a Itália não sairá da UE. A cotação do euro subiu para 1,1675.
Estatísticas da economia dos EUA
- Índice PMI de produção industrial pela Markit: 54,6 (projeção: 56,3; dado anterior: 56,4).
- Índice PMI de serviços pela Markit: 56,5 (projeção: 56,4; dado anterior: 56,8).
Análise técnica
A alta nas cotações se estagnou em torno de 1,1675. Os compradores não conseguiram ultrapassar os graus 135 e 45 partindo dos mínimos em 1,1508 e 1,1618, respectivamente. Depois disso, assim que eles passaram o nível de 1,1630 (limite superior do canal) e a cotação do euro se atualizou até 1,1675, a tendência de baixa perdeu ritmo.
Atualmente, o fortalecimento do euro contra a moeda americana é interpretado como uma correção para cima. Hoje a linha de tendência a partir do máximo em 1,2400 (16/04) está passando pelo nível de 1,1768. Se os compradores conseguirem ultrapassá-lo, então podemos falar em mudança de tendência.
Enquanto escrevo, o euro está sendo cotado a $1,1639. O preço saiu do canal. A previsão é de queda até o grau 45, para 1,1621.
Se o preço retornar a ele até as 11:00-12:00 (GMT+3), então os vendedores poderão influenciá-lo, atualizando o mínimo de 1,1618. Se isso ocorrer, o topo duplo será atualizado. O objetivo para ele é 1,1560. Não coloquei um marcador no gráfico, então, tenha isso em mente.
Se os vendedores não conseguirem ultrapassar o nível de 1,1620, aumentarão os riscos de o preço sair acima dos 1,17.