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“Forward Guidance” Errático Pode Causar Mudanças Abruptas nas Perspectivas!

Por Sidnei NehmeResumo do Mercado23.09.2020 07:04
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“Forward Guidance” Errático Pode Causar Mudanças Abruptas nas Perspectivas!
Por Sidnei Nehme   |  23.09.2020 07:04
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A introdução do “forward guidance” nas avaliações prospectivas por parte dos Bancos Centrais, mais recente pelo Banco Central do Brasil, é uma valiosa ferramenta para orientação das diretrizes da política monetária, cambial e, por que não, fiscal.

Mas é fundamental que dentro do possível sejam assertivas e mantenham fidelidade com as percepções possíveis nos curtos e médios prazos, quando não no longo em situações mais estáveis, mas podem se transformar numa má orientação quando menosprezam evidências fortes presentes e com potencial de impacto no médio prazo, como ocorre no caso brasileiro, onde o BC/COPOM parece não se sensibilizar com a projeção do IGP-M na rota de 16% este ano, já havendo enormes evidências do “pass-through” dos preços do atacado para o varejo, convertidos em inflação.

A inflação está presente, não está por vir, assolando a renda dos assalariados pelo aumento dos preços dos alimentos fundamentais e, ainda, pela oneração dos serviços com preços administrados e não administrados, mas vinculados ao IGP-M, e solapando a renda dos consumidores que repercutirá na demanda do varejo e no efeito reversivo no atacado e na indústria.

A indústria, aliás, que fechou o segundo trimestre deste ano com uma ociosidade recorde, e para qual se nutre expectativas recuperatórias no terceiro trimestre. O Produto Interno Bruto (PIB) do setor ficou 15,4% abaixo de sua capacidade produtiva, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), como destacado pelo Estadão/Broadcast. O resultado representa o pior desempenho da série histórica da pesquisa, iniciada em 1998. A última vez em que as empresas usaram toda sua capacidade produtiva foi no último trimestre de 2013.

Ademais, o BC/COPOM ao ignorar os efeitos danosos do IGP-M exponencialmente alto, inflacionário e redutor do poder de consumo da população, ainda não agregou os impactos fortemente redutores de renda do término de parte substantiva dos programas assistenciais do governo à população carente, que, notoriamente, tem ancorado a dinâmica da atividade econômica na atualidade.

Em entrevista à Reuters, o secretário do Tesouro, Bruno Funchal, ressaltou que “o Brasil não conta com espaço para errar na gestão das contas públicas pós-pandemia e que a elevação recente dos prêmios de risco na curva de juros é um alerta nesse sentido. A gente não tem espaço para errar. A gente precisa andar com as reformas”. E mais, afirmou “a verdade é que os preços refletem justamente a situação. É justamente um alerta”.

Há por parte do BC/COPOM um silêncio cúmplice em torno da tese do “câmbio alto juro baixo”, a qual não se recrimina como estratégia do governo com múltiplos objetivos, lamentavelmente ainda não alcançados, mas que inquestionavelmente precisa de sintonia fina visto que está com os parâmetros desalinhados e causando efeitos inflacionários e dificuldades para o governo na rolagem da dívida, que tem procurado contornar o problema com o encurtamento de prazos, o que não é uma boa diretriz.

Há uma realidade “viva e danosa” na economia brasileira, a inflação, não adequadamente admitida e por isso não focada pelo BC/COPOM que tem foco na inflação do IPCA do Boletim Focus, onde as instituições financeiras ainda indicam tendência de discreta queda da SELIC, mas que na prática reivindicam taxas de juros maiores para rolar a Dívida Pública do governo no “dia a dia” do mercado.

Este contexto contraditório entre uma realidade evidente e perceptível e a visão dos gestores governamentais cria efetivamente no horizonte prospectivo “uma nebulosidade” que cria incertezas e que agrava as taxas de juros futuras que acabam sendo migradas para o curto prazo, na medida em que o governo para evitar pressão maior reduz o prazo da dívida pública, o que não é uma boa prática.

A persistência sem sanção da realidade afeta a formação do preço do câmbio, que é consequência do juro baixo, já que não há no contexto do país razões fundamentadas para que o preço da moeda estrangeira seja aviltado, já que o país é credor líquido externo, não tem pressões de demanda em perspectiva e detém considerável volume de reservas cambiais que ancoram com tranquilidade o mercado de derivativos.

O descompasso no juro fora do ponto, até porque tecnicamente é questionável qual seja o ponto de “juro baixo” para o Brasil, além de distorcer o preço do câmbio impede que o governo tenha um forte canal de financiamento da dívida pública representada pelo fluxo de ingresso de recursos externos no país, totalmente desmotivado pelo parâmetro do juro praticado na atualidade.

Afora todos os pontos destacados ainda resta considerar o relevante fato da pandemia do coronavírus, ainda sem ter sido superada no país já poder estar voltando à cena com agravamento com abrangência global, e este é um ponto extremamente importante nas perspectivas de retomada da atividade econômica, até porque o país não tem nenhum espaço orçamentário para dar continuidade ao suporte à população carente como ocorrido.

O desafio para a retomada da atividade econômica no Brasil é grandioso, o exemplo dos Estados Unidos enunciado ontem por Jerome Powell, potência maior da economia mundial, é pontual para demonstrar a difícil trajetória à frente pós pandemia e deixa clara quanto são fúteis as perspectivas irrealistas postas sobre nossa situação.

Efetivamente, há muitas dúvidas e incertezas no horizonte brasileiro, e não nos parece que estejam ocorrendo atitudes visando minimizá-las e, desta forma, então, podem ser convertidas em danos duradouros.

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Comentários (8)
Suzana Prefere Poupança
Su_MãoDeAlface 24.09.2020 2:11
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Sidnei Nehme, em geral gosto de seus textos, mas esse está péssimo. O sr. parece partir do pressuposto de que o empobrecimento do país está sendo causado pela política monetária do BC: juros baixos -> inflação -> perda do poder aquisitivo. Que absurdo! Amigo, o país empobreceu e muito. O que pode ser feito por ora é um gerenciamento da crise, no sentido de distribuir a conta de forma menos injusta. A equipe econômica atual é impotente para enfrentar aqueles que de saída já se sabe que não vão pagar (estamento estatal e associados - viu q essa semana mesmo aprovaram aumento p servidores do DF?). Com os poucos instrumentos que têm a seu dispor, a dor será inevitavel.
André Scherer
André Scherer 23.09.2020 15:53
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Juros reais seguirão negativos por dez anos ao menos, acostumem-se a essa realidade e chorem menos. Não há qualquer perspectiva de "quebra do país" e não estamos nos anos 80. Não faltam divisas, nossa dívida é em reais, juros nos desenvolvldos é negativo. A economia vai de crise em crise, desemprego alto. O Brasil está cheio de problemas, mas a curva de juros não é um deles. Quem acreditar em inflação altíssima, imperativo de ajuste fiscal e juros reais elevados vai quebrar a cara logo ali na frente.
Francis SR
Goldman8801 23.09.2020 15:53
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É mesmo? Tu deixa teu dinheiro nessa tese? Ou tá fazendo só discurso furado sem EXPOSIÇÃO real?
Alfredo Guisulfo
Alfredo Guisulfo 23.09.2020 10:33
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Tenho acompanhado os textos a respeito do assunto, todos se apresentam bem fundamentados. O alerta esta vindo de vários setores da sociedade, mas o BC não da a mínima porque tem que manter a politica econômica do juros baixos e cambio alto. O que não se fala é que se houver alta abrupta da selic e aumento dos títulos da DP de renda fixa existe uma probabilidade de migração do fluxo de investimento com correção no Bovespa, índice inflado pela migração de CPFs novatos que não estão acostumados a guinadas da renda variável.
José Artur Medina
José Artur Medina 23.09.2020 10:33
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O FATO é que os empregos estão voltando, entretanto ainda há muitos desempregados que existem graças a políticas econômicas de outros períodos.
Roberto Rizzato
Roberto Rizzato 23.09.2020 8:34
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Viva e danosa sao esses impostores administrando esse país! Muita coerência em sua análise, não esqueçamos de que colhemos o que seamos, ensinamos a caminhar, isso é fato com estímulos, mas caminhar após isso são para poucos!
José Artur Medina
José Artur Medina 23.09.2020 8:34
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Vai lá ensinar como se faz. Paulo Guedes não sabe nada quem sabe são vocês.
Felipe Bezerra
Felipe Bezerra 23.09.2020 7:42
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Chama o Paulo Guedes para comprar mais contratos de dólares!!! ISSO SIM FOI O FOGUETE DA INFLAÇÃO!
José Artur Medina
José Artur Medina 23.09.2020 7:42
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Muito bem colocado, a questão não é a economia, a questão é só política. Você não gosta do governante então você nunca vai aprovar nada o que faz esse governante. Teve gente morrendo de covid por não tomar medicamentos, assim como teve gente assassinada (?) em trabalhos científicos para provar que certas drogas não funcionam. Porquê é tão difícil rever conceitos e fazer auto crítica ? quem ensinou nas escolas que os fins justificam os meios ?
José Artur Medina
José Artur Medina 23.09.2020 7:40
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Natalie Victal da Darde Asset, em entrevista à Coffe and Stock, esclarece o porquê de não haver verdaeiramente risco inflacionário.  "a-tempestade-perfeita-do-arroz-e-os-efeitos-na-inflacao-brasileira"
Sidnei Nehme
Sidnei Nehme 23.09.2020 7:40
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A revista EXAME publica estudo da Imovelweb apontando reajuste médio dos alugueres em SP nos últimos 12 meses de 5,7%, isto é inflação alavancada pelo IGP-M. Não cabem visões poéticas a respeito do tema inflação pois é sentida no bolso no dia a dia.
Sidnei Nehme
Sidnei Nehme 23.09.2020 7:40
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teorias...ah as teorias..como dizia o filosofo Joelmir na pratica a teoria é outra.
José Artur Medina
José Artur Medina 23.09.2020 7:40
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Sidnei Nehme  , não é uma visão poética, é bem prática. Lei de mercado. Os aluguéis subindo sugerem que existe maior procura pelos mesmos, o que é bom para os locatários. O triste é quando o preço sobe porquê a riqueza foi diluída por governos perdulários. Esta inflação estimula a construção civil e geração de riquezas enquanto que a inflação por diluição de papel moeda leva à miséria do trabalhador. As "teorias" que defendo são as mais ortodoxas possíveis.
João Santos
JoãoS 23.09.2020 7:40
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o preço dos aluguéis está subindo por 2 razões: muitos contratos de financiamento imobiliário foram desfeitos devido a perda de emprego, além disso, o home office está agitando do nível intermediário ao alto padrão, para pessoas de empregos de maior qualificação que permite menor presença física no escritório. É como se muita gente descesse uns degraus na escada e ninguém estivesse subindo.
Paulo Schmidt
Paulo Schmidt 23.09.2020 7:34
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Parabéns! A política de juros baixos não está errada, mas está equivocada nesse momento, pois deprecia nossa moeda e eleva os custos de produção, causando inflação. A continuar nesse ritmo teremos um grande "confisco" nas economias dos poupadores, uma vez que a remuneração baseada numa Selic falsa não é outra coisa senão um confisco na renda dos brasileiros
José Artur Medina
José Artur Medina 23.09.2020 7:34
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Texto, como sempre muito bem escrito, entretanto deveria haver uma denominação acadêmica diferenciadora, não sei se existe, para a inflação que ocorre devido ao aumento de procura/demanda, daquela produzida pela emissão depapel moeda. O autor tyrata as duas situações como idênticas. A primeira bonifica o produtor e permite à concorrência oferecer serviços semelhantes a custos menores. O segundo tipo, quando o governo emitepapel moeda, apenas dilui a riqueza do tratbalhador. O índice que o autor se baseia para alertar sob o risco inflacionário sobe junto com o preço das comodities. O outro índice, usado pelo governo, verdadeiramente é o mais adequado. A pressão inflacionária prevista pelo mercado é de 2%. As políticas que determinam a pressão inflacionária são resultado de medidas tomadas à 18 meses. Sugiro o vídeo da Coffee and Stock de uma analista, que discrmina como é feito cada índice, e o porquê de embora o texto ser muito bom, está equivocado.
Sidnei Nehme
Sidnei Nehme 23.09.2020 7:34
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Esse comentário já foi salvo nos seus Itens salvos
grato pelas considerações. contudo as visoes teoricas nem sempre sao compativeis com as praticas. o fato concreto é que a inflação é percebida objetivamente no cotidiano e se nao a considerarmos na plenitude dos seus impactos estaremos equivocados.
Sidnei Nehme
Sidnei Nehme 23.09.2020 7:34
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A revista EXAME publica estudo da Imovelweb apontando reajuste médio dos alugueres em SP nos últimos 12 meses de 5,7%, isto é inflação alavancada pelo IGP-M. Não cabem visões poéticas a respeito do tema inflação pois é sentida no bolso no dia a dia. Não há segredos, conta de luz, telefone, tv por assinatura, agua, gaz, etc.... até o engraxate estão atreladas ao IGP-M que invade o varejo em inumeros itens, afora os alimentos e não é questão do arroz, mas sim de toda cadeia de alimentos exportáveis que refluem para o mercado interno a alta externa que se alavanca no preço do câmbio que está muitissimo alto em decorrencia do juro muito baixo. A inflação está ai presente!!! É uma pena é tudo que o país não precisava agora.
José Artur Medina
José Artur Medina 23.09.2020 7:34
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Sidnei Nehme  , te respeito ainda mais agora.
Francis SR
Goldman8801 23.09.2020 7:34
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Sidnei Nehme  Fala para ele do LUCRO CONTÁBIL NÃO REALIZADO passado do BC para o Tesouro para COBRIR O ROMBO causado pelo COVID, se isto não é IMPRESSÃO DE MOEDA de forma maquiada, eu não sei o que é.
 
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