Ação do Banco do Brasil reage após tombo com receios sobre 2º tri
Depois de o Brasil voltar a ser considerado livre da Influenza Aviária – após o registro de um caso em uma granja comercial no município de Montenegro (RS), em maio deste ano –, a retomada de importantes importadores da carne de frango brasileira tem sido gradual, o que ainda gera um descompasso entre oferta e demanda no mercado nacional, apontam levantamentos do Cepea. Mesmo assim, segundo o Centro de Pesquisas, as quedas observadas neste mês são mais brandas em comparação com o intervalo entre maio e junho, quando o preço da carne de frango resfriada havia registrado recuo expressivo de 13,4%. Pesquisadores ressaltam que, em julho, além do impacto das férias escolares, o período de fim de mês intensifica a pressão sobre os valores da carne.
OVOS: Diferença de preços entre branco e vermelho é a menor do ano
Levantamentos do Cepea mostram que a diferença de preços entre ovos brancos e vermelhos tem se reduzido em diversas regiões acompanhadas pelo Centro de Pesquisas, para o menor patamar do ano em algumas praças. Pesquisadores explicam que a baixa procura resultou na pressão sobre os valores, com recuo mais acentuado nas cotações dos ovos vermelhos. De acordo com agentes do setor consultados pelo Cepea, para equilibrar a oferta frente ao consumo enfraquecido, produtores de algumas regiões vêm intensificando o descarte de poedeiras mais velhas.
CITROS: Mercado mantém negócios de primeiras frutas da safra 25/26
Apesar do atual imbróglio relacionado à tarifação americana sobre as exportações brasileiras de suco, o mercado interno de frutas segue negociando as primeiras laranjas da safra 2025/26, assim como as tangerinas poncã, apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, as laranjas do grupo das precoces ainda representam a maior parte das frutas entregues para a indústria de suco, enquanto os limões (tahiti) apresentam baixa disponibilidade, devido à entressafra. Já quanto às tangerinas poncã, a safra caminha para o fim na região Sudeste. Ainda conforme pesquisadores do Cepea, diante das incertezas relacionadas à tarifação americana, indústrias brasileiras seguem recebendo frutas apenas via mercado spot e por meio de contratos já firmados, visto que novas contratações estão suspensas. Como a safra principal não começou e a maior parte das cargas é composta por variedades precoces, as frutas processadas atualmente apresentam limitações de qualidade, ressalta o Centro de Pesquisas.