Os futuros do café sustentaram a tendência de alta, nesta semana, em meio à preocupação com o equilíbrio entre a oferta e a demanda no mercado mundial e ao real fortalecido.
No Brasil, o dólar comercial foi cotado, ontem, a R$ 3,1555, com queda de 0,15% em relação ao fechamento da semana anterior. O movimento do câmbio foi influenciado pelo fluxo de entrada de divisas e pelo cenário externo, onde o dólar norte-americano está fortalecido ante outras moedas emergentes.
Em relação às condições climáticas que afetam o desenvolvimento da safra 2017/18 do Brasil, a Somar Meteorologia estima que neste final de semana as chuvas avançarão sobre o Espírito Santo, a Zona da Mata de Minas Gerais e o Sul da Bahia.
Na ICE Futures US, o vencimento dezembro do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,6480 por libra-peso, com alta de 870 pontos em relação ao fechamento da semana passada. O vencimento novembro do contrato futuro do robusta, negociado na ICE Futures Europe, encerrou o pregão de ontem a US$ 2.170 por tonelada, com valorização de US$ 42 em relação à última sexta-feira.
No mercado físico nacional, os preços da saca de café também apresentaram tendência positiva, frente ao cenário de aperto de oferta. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 535,27/saca e a R$ 533,21/saca – novo recorde na série histórica iniciada em 2001 para o robusta –, respectivamente, com ganhos de 5% e 2% em relação ao desempenho da semana anterior.