Petrobras eleva produção e bate recorde de exportação de petróleo
O esporte brasileiro deixou de ser apenas paixão para se tornar uma classe de ativos em expansão. Gestoras como Quartam Sports Capital, OutField Ventures, Spectra Investimentos e Lazuli Partners (LZ Sports) estão aproveitando esse momento para profissionalizar clubes, ligas e sport techs, transformando-os em oportunidades financeiras estruturadas e de longo prazo.
Essas empresas unem capital financeiro e conhecimento do setor para profissionalizar o mercado. A Quartam Sports Capital, por exemplo, iniciou com cerca de R$ 230 milhões sob gestão, divididos entre um fundo de participações (FIP) e um fundo de crédito (FIDC) que antecipa recebíveis de clubes — modelo semelhante ao usado na operação de crédito estruturado para o São Paulo FC.
A OutField Ventures, gestora especializada em investimentos alternativos na América Latina, administra R$ 130 milhões e já realizou operações de antecipação de receitas com clubes como Ferroviária e América Mineiro. Além disso, recebeu aporte de R$ 50 milhões da Spectra Investimentos para ampliar sua atuação em SAFs e sport techs. A OutField também atua com consultoria e estratégia para organizações como Flamengo, Red Bull Bragantino e Ironman Brasil, oferecendo soluções em advisory para o setor.
Já a Lazuli Partners, com o LZ Sports, está estruturando a proposta de aquisição da SAF do Fluminense por um grupo de investidores cotistas, que inclui nomes como André Esteves (BTG Pactual) e integrantes da família Almeida Braga (Icatu Seguradora). A proposta prevê um investimento de R$ 6,9 bilhões ao longo de 10 anos, abrangendo áreas como mídia, marketing e tecnologia de engajamento.
O modelo de investimento baseia-se na conversão de receitas previsíveis — como direitos de TV, patrocínios, bilheteria e licenciamento — em ativos financeiros de menor volatilidade e alta diversificação. O objetivo é gerar maior profissionalização e inovação no setor, elevando o valor dos clubes.
