Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordinários
Descubra ações agora mesmo

Giro das Commodities: Hedgeadas, usinas já se preparam para o 2024 menos doce

Publicado 07.12.2023, 10:00
As usinas estão hedgeadas no açúcar até o primeiro semestre de 2024. Não estão apavoradas com a quebra de preços  Mas os vencimentos mais longos em Nova York, julho em diante – e até 2025 – já estão no nível mais baixo. 
 
Contra o março 2024, driver, que derreteu aos 23 cents de dólar por libra-peso (c/lp), a ICE, na quarta, menos 8%, os demais vencimentos já estão dos 21 para baixo.
 
O segundo semestre de 2024 não deverá ser tão doce como foi praticamente a atual temporada inteira. A safra açucareira brasileira 23/24, podendo marcar 41 milhões de toneladas, tem tudo para se repetir em 24/25. Ou superar. 
 
Mesmo que chegue a um nível menor de volume de cana – na atual, na casa das 620 milhões/t -, não tem apelo do etanol para deter o mix açucareiro.
 
Concorre para essas evidências, embasadas também por Maurício Muruci, da Safras & Mercado, que o mercado não acredita em déficit mundial do tamanho que se falava, de 4 a 5 milhões de toneladas, porque não se aposta nem 1 c/lp que a Índia vá restringir exportações.
 
Vai ter mais commodity na praça, ainda sob o peso de uma China cuja economia está difícil de sair do anda de baixo para seus próprios padrões.
 
Não à toa, as usinas do Centro-Sul correm para tirar o máximo de cana antes do meio de dezembro, enquanto ainda sobrará cana para ser moída na entressafra. 
 
A Raízen (BVMF:RAIZ4) já avisou que volta a operar em março, ainda tecnicamente na safra 23/24 (o ciclo seguinte começa em abril).
 
As indústrias perderam o suporte dos 27 a 30 c/lps. Na semana passada caiu mais de 200 pontos. Nesta, só na quarta chegou a quase isso.
 
Mas ainda levam vantagem sobre o etanol. Na semana retrasada, na paridade em dólar, contra o açúcar em Nova York, o biocombustível remunerava de 50 a 55% a menos. Nesta, encurtou para os 43%, aproximadamente, em cona do analista da Safras.
 
O petróleo não resiste. Está mais para os US$ 70 do que voltar para os US$ 80 e a gasolina sobra em competitividade. 
 
Só com Opep+ se pronunciar sobre cortes mais duros que os atuais 2 milhões de barris por dia, conforme a reunião da semana passada. Os estoques americanos ainda saltaram.
 
O caixa das usinas está cheio com o as fixações de exportações, especialmente quando o dólar estava nos R$ 5,10 e o açúcar oscilando dos 27-30 c/lp.
 
Agora, olhando à frente, vai ser a hora da gestão das empresas falar mais grosso.
 
Em tela: sim, pode haver um ajuste aqui e ali – amanhã tem payroll, por exemplo, e qualquer nova narrativa sobre o Federal Reserve vai refletir em compras ou vendas de risco -, alguma comprinha de coberturas pode acontecer etc, como se demonstra nesta quinta (7), mas nada que mude o quadro.
Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.