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Governo se Esforça para Controlar Gastos de 2017

Publicado 03.10.2016, 15:54

Sábado: “Respeitem as urnas!”

Domingo: “Esse povo ignorante não sabe votar.”

Ironia pouca é bobagem

Bolsas americanas um tanto desanimadas com a produção industrial por lá. Após surpresa negativa em Agosto, então vista como “ponto fora da curva”, números de Setembro foram meia-boca.

A propósito, as discussões sobre reformas estruturais em prol de melhoria da competitividade dos produtos “Made in USA” mandam lembranças…

Enquanto isso, como ironia pouca é bobagem, o Reino Unido divulgou os melhores dados de produção industrial em mais de dois anos: a desvalorização da libra na esteira do Brexit fez as exportações decolarem.Governo se Esforça para Controlar Gastos de 2017

E continuamos esperando a catástrofe econômica que a saída da UE traria ao reino de Elizabeth II, segundo 11 em cada 10 “formadores de opinião”. Theresa May, aliás, avisou que os procedimentos do divórcio começa no 1T17.

Boa hora para ir embora

É um bom momento para se descolar do bloco europeu.

Bolsa alemã está fora hoje, por força de feriado no país. Isso nem de longe significa que o tema Deutsche Bank está de folga. Crescem no mercado as apostas de que a instituição não terá saída senão recorrer a um aumento de capital em breve — contrariando, assim, o discurso de seu CEO.

Resta saber se os recursos serão privados ou públicos.

As preocupações com o Deutsche são apenas a faceta mais recente da sucessão de problemas que assolam a UE. Na esteira de taxas de juros irrisórias e atividade econômica anêmica, a maioria das instituições financeiras vêm há tempos reportando resultados fraquíssimos.

Faço aqui eco às recentes palavras do CEO do Credit Suisse: no atual contexto, banco na Europa não é investimento.

É risco, e dos grandes.

O olho do dono engorda o rebanho

Por falar em bancos e investimentos ruins — mas dessa vez por aqui — é de arrepiar o levantamento de Fundos de Previdência que minha cara Luciana Seabra acaba de publicar.

Não me canso de me surpreender com a capacidade dos bancos me oferecerem produtos ruins, e isso só se torna mais grave quanto menor é a atenção do cliente às características do produto.

Os produtos previdenciários são, nesse sentido, campeões: o foco nos benefícios tributários é tão grande que a maioria dos aplicadores simplesmente ignora o fato de a rentabilidade dos fundos ser, via de regra, um acinte.

Se você tem esses produtos, deveria começar a olhá-los com mais atenção — não que, para isso, aquele extrato horroroso seja de grande serventia. Deixar essa galera cuidar do seu futuro é como colocar a raposa para cuidar do galinheiro.

Apertemos o cinto em mais um buraco

Por aqui, destaque para o esforço do governo federal em conter alta de gastos em 2017.

Explico: como o orçamento para o ano subsequente é apresentado até 31 de agosto, o reajuste do teto de gastos previsto na PEC é a inflação acumulada de 12 meses até junho. Só que, neste ano, a inflação está desacelerando ao longo do segundo semestre... então o governo luta para que, no próximo ano, se adote como teto o índice do ano de 2017 fechado, menor. Com isso, a elevação nominal permitida para as despesas cairá de 8,8 para 7,2 por cento.

A sinalização vem em boa hora, pois ajuda a compensar um curto prazo conturbado: com resultado ainda ruim em agosto, o déficit do setor público nos últimos 12 meses é perigosamente próximo da meta de 170,5 bilhões de reais para o ano. O desempenho nesse último quadrimestre terá de ser muito bom para que a meta não seja estourada, contudo discurso segue sendo de que é isso que é perseguido.

Se, além disso, o governo conseguir fechar o ano alinhado com a meta, o aumento na confiança com relação à responsabilidade fiscal será substancial — e justificará maior convicção do mercado na queda de juros de longo prazo.

Simplesmente um fenômeno

“Essa gente rica que vota no PSDB”.

São Paulo deve ter enriquecido muito nesses últimos quatro anos, pois não há uma única zona eleitoral onde Haddad tenha conseguido ganhar ontem. Simplesmente um fenômeno: não teve lâmpada de LED que impedisse o poste de ser sumariamente apagado.

O PT tem motivos de sobra para Temer seu próprio futuro.

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