O dia nos mercados globais foi lento e marcado por curtas oscilações na maioria dos ativos negociados.
Investidores se baseando no feriado nos EUA, Labor Day – Dia do Trabalho, literalmente esvaziaram os terminais financeiros ao redor do mundo deixando o dia com cara e jeito de final de semana prolongado.
No caso do café, a tônica não poderia ter sido diferente.
O terminal londrino sozinho não conseguiu emplacar um novo ritmo as negociações e, desta forma, podemos dizer que o dia foi perdido.
No mercado interno do café o sentimento foi um misto de ressaca com feriado.
Poucos negócios, preços sustentados e ansiedade elevada deram a tônica.
Agora o que vem me deixando inquieto é o dólar no Brasil.
Meu sentimento é de que o humor cambial pode azedar e com isso projetar as cotações, outra vez, para níveis acima dos atuais resistências.
Esta passada de mandato de Dilma para Temer não deu a firmeza que o mercado esperava já que o Brasil esta dividido e os embates políticos/jurídicos estão longe de estarem saneados ou perto do fim.
Fora isso temos a sempre presente novela mexicana dos juros americanos e por fim, a economia brasileira que não consegue empolgar ou convencer a ninguém no que tange ao seu real potencial de recuperação.
Acho que teremos dor de cabeça cambial por um bom período à frente.
Cuidado e atenção