Senhores, venho com uma ótima notícia, rompemos a primeira quinzena de 2023. Luiz Inácio Lula da Silva de volta ao poder; o ministro da Fazenda Fernando Haddad é o mais odiado pela opinião técnica do mercado financeiro; e Marina Silva, a mais rejeitada pelos ambientalistas bolsonaristas. Cada um pilota a área que já era de se imaginar que o presidente atual os colocaria, não tivemos 3° turno, não tivemos recontagem de votos, e a vida (queiramos ou não) continua a seguir.
Olhando o contexto de mercado, o Ibovespa, até este presente momento sobe 2,7%, cotada a 112.642. E o dólar até aqui trabalha com uma variação negativa de -3,6% à R$5,0957. Passamos por um turbilhão, com uma grande varejista (Americanas - BVMF:AMER3) apontando um rombo aproximado de R$40 bi. Neste momento muita incerteza toma conta dos investidores no Brasil, e mesmo assim temos esse tipo de movimentação no mercado.
O movimento que está sendo apontado por Bancos Centrais mundiais, como o Federal Reserve nos EUA e o Banco Central Europeu, podemos perceber uma tendência de tentar começar num curto prazo já a cortar suas taxas de juros. Claro que a inflação ainda será o grande tema de 2023, além dos ajustes políticos que serão feitos em pastas importantes como a econômica e a ambiental.
Levando em consideração o dinheiro retido no exterior e a necessidade da diversificação em mercados emergentes, podemos perceber que o Brasil ainda é de longe a melhor opção diante nossos vizinhos. Não precisamos ir muito longe para identificar isso, basta não haver nenhuma ruptura legal desnecessária na pauta econômica, como por exemplo, alguém tentar interferir no Banco Central (que por sinal é, e deve ser independente) que o fluxo financeiro tende a entrar no pais, e olhando o preço justo dos ativos (ações) no Brasil podemos perceber que temos muitas oportunidades, muitos preços descontados, que foram castigados pelas incertezas naturais de um novo governo.
Já escrevi aqui há algumas semanas, que o dólar deve ir para a casa dos R$4,85 até o final do 1° trimestre, ainda tinha minhas duvidas em relação ao IBOVESPA, agora o cenário começa a ficar menos nebuloso. Com isso, o meu otimismo só aumenta.
E você, acredita nessa explosão?