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Inflação 7 x 1 Crescimento

Publicado 15.07.2014, 02:09
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Decime qué se siente

Com a ressaca da Copa, o fim da farra dos feriados e o ano começando nesta segunda-feira, nem mesmo a tragédia argentina é capaz de nos confortar...

Enquanto os hermanos voltam para casa sem a Copa, à dura realidade de uma recessão econômica, ficamos com o pior dos mundos: estagnação econômica combinada a inflação elevada (estagflação). Entre uma e outra, preferia cair na final, sem ter tomado 10 gols em 2 jogos.

Fantasmas do presente

Agora sem a distração da Copa, começamos o resgate aos fantasmas de um passado apenas aparente. O relatório Focus experimentou hoje a sétima semana seguida de redução na projeção para o PIB brasileiro, cuja mediana das projeções marcou a 1,05% de crescimento.

Em paralelo, para quem se não se lembra do risco de apagão, os preços da energia no mercado à vista voltaram a disparar, já superando R$ 600/MWH em todos os submercados (de um teto de R$ 822 /MWH) , mesmo no Sul onde havia baixado muito na semana passada.

E, falando no resgate de fantasmas, já tem gente cogitando o nome de Vanderlei Luxemburgo para assumir a seleção. Bom, fantasma por fantasma, o da inflação acima de 6,50% em 12 meses é maior. Este 7x1 dói no bolso.

A ditadura do stand by

Talvez você não tenha percebido, mas independentemente das péssimas referências do noticiário, os desdobramentos estão sempre a posteriori. Vivemos em um vácuo temporal, à espera do próximo passo. A agência Fitch fez um claro alerta para o rating brasileiro, mas adiou o potencial downgrade para 2015, quando estará definido o próximo governo.

A Vale chamou teleconferência na sexta para minimizar preocupações com o preço do minério de ferro, mas ninguém arrisca antes dos dados de PIB e produção industrial chinesa, que saem no decorrer desta semana. E ninguém quer assumir qualquer postura nos mercados antes do pronunciamento da presidente do Federal Reserve desta semana...

O grande vácuo


Dias atrás, os mercados subiram com a notícia de que a taxa de juros americana não deve subir tão logo. No entanto, tiveram de digerir a informação (confirmação) de que o programa de estímulos à economia dos EUA tem data para acabar: agora em outubro.

O grande vácuo dos mercados, hoje, diz respeito a este intervalo temporal entre o fim dos estímulos e o início da subida dos juros americanos. Afinal, é um vácuo que - vimos no M5M passado - envolve a retirada de mais de US$ 3 trilhões dos mercados. Entendo a gravidade da questão. Só não entendo porque a Janet Yellen fala terça-feira ao Senado e quarta-feira à Câmara americana. Por acaso não haverá difusão das informações pela mídia, ou será que a presidente do Banco Central americano é capaz de mudar de opinião da noite para o dia?

PIB

Nem tudo são espinhos... (MP 651, Parte 1)

Para não começarmos o ano com o pé esquerdo, segue a boa notícia da vez: a extensão do benefício fiscal (isenção de IR) à aplicação em ações.

O que antes era restrito aos ganhos de capital para investimento para vendas abaixo de R$ 20 mil por mês, agora abrange qualquer valor, desde que a ação negociada respeite à lista de critérios estabelecida pela MP 651:

- faturamento anual abaixo de R$ 500 milhões
- valor de mercado inferior a R$ 700 milhões
- listagem no Novo Mercado ou no Bovespa Mais
- percentual mínimo de 67% oferta primária de 67%


A intersecção (MP 651, Parte2)

Passando as mais de 600 ações listadas na Bolsa brasileira pelos critérios listados acima, chegamos a sete guerreiras. Isso mesmo, sete dentre mais de 600.

São elas: CR2 Empreendimentos Imobiliários (CRDE3), General Shopping (GSHP3), HRT (HRTP3), Renar Maçãs (RNAR3), Brasilagro (AGRO3), Nutriplant (NUTR3) e Senior Solution (SNSL3).

Passando as sete guerreiras pelo nosso critério (de fundamentos), chegamos à bagatela de quatro candidatas plausíveis para um investimento - que abordo uma a uma mais abaixo, no PRO.

Já que estamos em fase de popularização da Bolsa e busca por renovação, sugiro: (i) que flexibilizem esses critérios de determinação de small caps, (ii) extendam a medidas para fundos imobiliários, e (iii) óbvio, que coloquem um fator de correção sobre os R$ 20 mil de limite atual para isenção de IR de ações fora do critério.

Aí sim teríamos um bom ponto de partida.

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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