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Juros pra Baixo e Dólar pra Cima - Novo Normal de Guedes ao Vender Brasil

Publicado 21.01.2020, 08:22

A ausência do referencial das bolsas americanas ontem pesou no volume, porém o mercado local ganhou ímpeto renovado, inclusive na contramão das bolsas europeias, seguindo o exercício de opções e os ganhos em setores quase generalizados, a exceção de bancos.

Outro ponto importante continua a ser a reação dos investidores a ‘parte’ da fala de Guedes, ao dizer que o novo normal são juros baixos e câmbio desvalorizado.

Ao mesmo tempo, o mercado escolheu ignorar a parte onde ele cita que a melhora das condições econômicas e o retorno do investidor estrangeiro pode trazer de volta o dólar para níveis de R$ 4,00.

Neste sentido, a busca por hedge local acaba por se intensificar, até os sinais globais de desvalorização mais intensa do dólar se tornarem mais abundantes, o que não deve acontecer até ao menos meados deste ano.

A semana está vazia de indicadores econômicos no geral, inclusive os ‘irrelevantes’ de curto prazo, daí a abertura para o incremento da volatilidade dos ativos e a atenção ao fórum de Davos, onde Trump deve fazer hoje um ‘anúncio especial’, provavelmente sobre os desenvolvimentos da trégua comercial com a China.

Paulo Guedes também participa do evento e na linha de certa má vontade da imprensa com o governo, se anuncia que o ministro está tentando ‘vender o Brasil’, quando na verdade ele está tentando ‘vender Brasil’.

Apesar da leve diferença semântica, o ministro está tentando demonstrar que o país está novamente viável ao investimento estrangeiro de larga escala, ao demonstrar que o caminho das reformas é sem retorno e a tendência de recuperação econômica está mais firme do que nos últimos anos.

Neste contexto, o estrangeiro tem o Brasil como alvo desde a aprovação da reforma da previdência, pois muitos entendem que a mesa tenderia a dar maior conforto ao congresso para o avanço de novas pautas.

O limitador em nível global para um fluxo mais intenso de capitais sempre foi o desenvolvimento da guerra comercial EUA-China e sua resolução de curto prazo tende a ser um diferencial nisso.

Atenção hoje ao IGP-M Semanal e resultados de Netflix, IBM, UBS, United, Halliburton e Logitec.

ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é negativa na sua maioria e os futuros NY abrem em baixa, com o avanço do vírus de gripe na China.

Na Ásia, dia negativo, após o downgrade de Hong Kong pela Moody’s.

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, quedas, destaque ao cobre.

O petróleo abre em queda, apesar dos problemas na Líbia.

O índice VIX de volatilidade abre em alta de 9,09%.

CÂMBIO

Dólar à vista : R$ 4,1872 / 0,61 %

Euro / Dólar : US$ 1,11 / 0,117%

Dólar / Yen : ¥ 109,98 / 0,182%

Libra / Dólar : US$ 1,30 / 0,277%

Dólar Fut. (1 m) : 4193,67 / 0,56 %

JUROS FUTUROS (DI)

DI - Janeiro 22: 5,08 % aa (-0,12%)

DI - Janeiro 23: 5,66 % aa (-0,18%)

DI - Janeiro 25: 6,39 % aa (0,16%)

DI - Janeiro 27: 6,77 % aa (0,30%)

BOLSAS DE VALORES

FECHAMENTO

Ibovespa: 0,3235% / 118.862 pontos

Dow Jones: 0,1722% / 29.348 pontos

Nasdaq: 0,3400% / 9.389 pontos

Nikkei: -0,91% / 23.865 pontos

Hang Seng: -2,81% / 27.985 pontos

ASX 200: -0,19% / 7.066 pontos

ABERTURA

DAX: -0,450% / 13487,91 pontos

CAC 40: -1,079% / 6012,95 pontos

FTSE: -1,196% / 7559,91 pontos

Ibov. Fut.: 0,31% / 119097,00 pontos

S&P Fut.: -0,388% / 3312,00 pontos

Nasdaq Fut.: -0,518% / 9127,50 pontos

COMMODITIES

Índice Bloomberg: -0,66% / 79,29 ptos

Petróleo WTI: -1,01% / $57,95

Petróleo Brent:-1,32% / $64,34

Ouro: -0,29% / $1.556,25

Minério de Ferro: 0,27% / $94,81

Soja: -0,43% /$ 925,75

Milho: -0,71% / $386,75

Café: -0,89% / $111,10

Açúcar: -0,07% / $14,43

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