Como citamos ontem, a frivolidade do cenário baseado nos pretensos avanços do acordo comercial entre EUA e China tende a causar eventos de grande volatilidade como os observados durante a noite e madrugada.
Entre idas e vindas em um dia positivo, surgiram sinais de fim das conversações após o fechamento do mercado, porém as negociações devem recomeçar em Washington ainda amanhã, com a Casa Branca negando um relatório do South China Morning Post (SCMP) citando que o vice-primeiro-ministro Liu He pretendia partir após a primeira reunião.
Neste contexto de incertezas, o fechamento na Ásia foi positivo com mais uma notícia, agora do New York Times citando que o governo Trump deve conceder licenças que permitiriam às empresas americanas vender materiais não sensíveis à Huawei.
No Brasil, além da volatilidade dos eventos mais recentes, a recuperação de parte dos ativos veio em reação ao acordo da cessão onerosa, que abre espaço para a retomada da votação da reforma da previdência em segundo turno no senado e o TCU já aprovou o edital do megaleilão do óleo excedente.
Já o mercado de juros futuros reagiu fortemente à perspectiva de aprofundamento dos cortes de juros, com a deflação no IPCA acompanhando os indicadores mais recentes como o IGP-DI, com o espaço aberto ao BC ao menos cumprir com a premissa de um corte até os 5% aa.
Na linha oposta, o Federal Reserve indicou na ata da última reunião que o corte de juros está longe de ser um consenso e que muitos membros do comitê já buscam ativos para iniciar os sinais de fim do ciclo de afrouxamento.
A atividade econômica aquecida e a força do mercado de trabalho foram citadas como fatores preponderantes para isso, ao mesmo tempo em que as preocupações com questões geopolíticas e a guerra comercial se avolumam.
Neste cenário, os dados divulgados hoje são de grande importância, tanto aqui quanto nos EUA, com a divulgação do CPI, inflação ao varejo americana e dados de atividade econômica no Brasil, como vendas ao varejo e volume do setor de serviços.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em baixa, com os pretensos avanços na guerra comercial.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, após a notícia da Huawei.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos a partir dos 10 anos.
Entre as commodities metálicas, altas generalizadas, exceção ao ouro.
O petróleo abre em queda, com o cenário esteja incerto no crescimento global.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 3,11%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,1096 / 0,35 %
Euro / Dólar : US$ 1,10 / 0,438%
Dólar / Yen : ¥ 107,41 / 0,084%
Libra / Dólar : US$ 1,22 / 0,295%
Dólar Fut. (1 m) : 4101,80 / 0,27 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 20: 4,61 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 4,71 % aa (-2,28%)
DI - Janeiro 23: 5,83 % aa (-2,35%)
DI - Janeiro 25: 6,48 % aa (-1,97%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,2676% / 101.249 pontos
Dow Jones: 0,6955% / 26.346 pontos
Nasdaq: 1,0221% / 7.904 pontos
Nikkei: 0,45% / 21.552 pontos
Hang Seng: 0,10% / 25.708 pontos
ASX 200: 0,01% / 6.547 pontos
ABERTURA
DAX: 0,173% / 12115,12 pontos
CAC 40: 0,461% / 5524,50 pontos
FTSE: -0,140% / 7156,45 pontos
Ibov. Fut.: 1,40% / 101300,00 pontos
S&P Fut.: -0,082% / 2916,50 pontos
Nasdaq Fut.: -0,205% / 7705,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,21% / 78,09 ptos
Petróleo WTI: -0,68% / $52,55
Petróleo Brent:-0,48% / $58,19
Ouro: 0,23% / $1.506,79
Minério de Ferro: -2,07% / $91,59
Soja: 0,32% / $15,78
Milho: 0,00% / $394,50
Café: 0,31% / $96,00
Açúcar: -0,08% / $12,41