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Medo da recessão vindo da China deixa o mundo ainda mais preocupado

Publicado 09.08.2023, 14:26
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Na sessão asiática, o cenário econômico apresentou desequilíbrios: enquanto o minério de ferro subia, o preço do petróleo caía. A China divulgou dados de deflação em julho, com quedas no CPI (-0,3%) e no PPI (-4,4%), contribuindo para a aversão global ao risco devido a preocupações sobre uma possível recessão. A agenda do dia era escassa em âmbito internacional, com destaque para a expectativa em relação aos números do CPI nos EUA, que seriam divulgados no dia seguinte. No cenário interno, havia a divulgação dos balanços de mais dois bancos, BTG (BVMF:BPAC11) antes da abertura e BB (BVMF:BBAS3) após o fechamento. Indicadores econômicos também estavam no radar, incluindo a primeira prévia do IGP-M de agosto e as vendas do varejo em junho. A expectativa pelo IPCA de julho também influenciava, com impacto nas projeções para a próxima reunião do Copom e as discussões sobre cortes maiores na taxa Selic.
 
O mercado financeiro reagiu à ata do Copom, interpretando-a como uma possibilidade de acelerar os cortes na taxa Selic para além de 0,5%. A ata destacou a necessidade de intensificar a política contracionista e mencionou a possibilidade de corte maior em caso de melhora significativa da inflação de serviços. Esse cenário fez com que a curva a termo dos juros projetasse chances de redução de 75 pontos-base na Selic em setembro. As estimativas para a taxa Selic no final do ano foram revisadas para baixo, indicando uma taxa terminal abaixo de 9% até o final de 2024. No entanto, havia ressalvas sobre as possíveis mudanças na diretoria do Banco Central, que poderiam influenciar essa estratégia. O mercado estava testando a tolerância do BC a medidas mais agressivas de corte de juros.
 
A situação dos preços do petróleo também afetava a Petrobras (BVMF:PETR4), que estava diante de uma dificuldade para reajustar os preços de combustíveis. O aumento do petróleo colocava a empresa em uma posição delicada, com pressões para reajustar os preços internos. A falta de ímpeto dos mercados e as incertezas globais levaram a uma baixa volatilidade na B3 (BVMF:B3SA3), com o Ibovespa apresentando um desempenho instável e um volume financeiro relativamente baixo. A saída de investidores estrangeiros da bolsa também contribuía para a pressão de baixa no índice. Além disso, o ambiente internacional era marcado por preocupações com a balança comercial chinesa, o rebaixamento do rating de bancos nos EUA e a fuga para ativos mais seguros, como os Treasuries e o dólar. O ambiente global de aversão ao risco também impactava os mercados acionários nos EUA, com quedas nas bolsas e aumento da demanda por Treasuries.
 
O mercado estava atento não apenas às questões econômicas, mas também às movimentações políticas, como a possível reforma tributária e a minirreforma ministerial. As incertezas em relação à economia e aos mercados externos contribuíam para um ambiente de cautela nos investimentos e decisões de mercado.
 
Nos mercado de ações

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Resultados trimestrais das empresas revelaram desempenhos variados: Gerdau (BVMF:GGBR4) reportou lucro líquido ajustado de R$ 2,143 bilhões, queda de 50,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto a Braskem (BVMF:BRKM5) registrou prejuízo de R$ 771 milhões, menor que no ano anterior. Metalúrgica Gerdau (BVMF:GOAU4) também viu seu lucro líquido ajustado cair 50%, chegando a R$ 2,133 bilhões. Além disso, empresas como Usiminas (BVMF:USIM5), CVC (BVMF:CVCB3), Azul (BVMF:AZUL4), Movida (BVMF:MOVI3), Méliuz (BVMF:CASH3), Copel (BVMF:CPLE6), Engie (BVMF:EGIE3) Brasil, Raia Drogasil (BVMF:RADL3), Cury, Totvs (BVMF:TOTS3), Fras-le, Santos Brasil (BVMF:STBP3), Enjoei (BVMF:ENJU3) e Lojas Quero-Quero (BVMF:LJQQ3) divulgaram seus resultados trimestrais, destacando tendências e desafios em diversos setores.

Mário Vilas Boas, Analista CNPI-T 2817
*Dados extraídos do site investing aproximadamente às 06:45
Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, estadão, isto é dinheiro, investing.com, advfn.  

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