Garanta 40% de desconto
👀 👁 🧿 Todas as atenções voltadas a Biogen, que subiu +4,56% depois de divulgar o balanço.
Nossa IA selecionou essa ação em março de 2024. Quais são as próximas ações a MASSACRAR o mercado?
Descubra ações agora mesmo

O Grande Tema da Década

Publicado 25.08.2021, 12:39
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Anualmente, o investidor Byron Wien, da Blackstone (NYSE:BX), publica em janeiro o “Surprises for the year”, no qual dá o seu pitaco sobre eventos cuja ocorrência considera provável nos próximos 12 meses e para os quais o mercado assume uma probabilidade baixa (um para três) de ocorrência.

Do nosso lado, pelo segundo ano consecutivo, o Felipe Miranda também já montou a sua lista, que contou com apostas em torno da reorganização societária da Lojas Americanas (SA:LAME4) (check), dividendos gordos em Direcional (SA:DIRR3) (check), dentre outras que ainda podem ocorrer.

Em nossa última live do Carteira Universa, na qual tratamos de como foi o mês de julho para os mercados e para as nossas alocações, bem como das perspectivas futuras para as teses que carregamos, fomos provocados sobre qual seria o próximo grande tema dos mercados na próxima década. Uma espécie de “surprise of the decade”.

Falamos de alguns temas que estão na fronteira da tecnologia e que, em nossa opinião, podem emergir rapidamente. Em um mundo cada vez mais conectado, soluções impensáveis até dois anos atrás podem ser imprescindíveis para o nosso dia a dia nos próximos dois anos. Portanto, estar antenado nas novas tendências e posicionado nesses temas pode gerar um diferencial importante em uma carteira de investimentos.

Cada um deu o seu pitaco.

Para o Felipe, empresas tech poderão disruptar ainda mais outros mercados, além de haver um aprofundamento da agenda ESG focada em geração de negócios. Para o João, 5G, robótica e inteligência artificial serão temas cada vez mais presentes e essenciais para o ganho de produtividade. Concordo com todos, mas meu cavalo foi outro.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Para mim, para apoiar todas as megatendências citadas (e outras que eventualmente aparecerão nos próximos meses e anos), a segurança cibernética vai ficar cada vez mais em voga.

Dizem que “data is the new oil”. A ideia dessa afirmação vem de que, assim como o petróleo, os dados brutos não são muito valiosos. Para extração de valor, é preciso que ambos sejam explorados e tratados de forma que um determinado conjunto de códigos (recurso energético) seja decifrável (utilizável). Se essa afirmação é verdadeira, a segurança cibernética ganhará cada vez mais importância.

O tema tomou contornos de filme quando, na última semana, foi noticiado que um grupo de hackers havia realizado um ataque ao sistema da Lojas Renner (SA:LREN3) e paralisado toda a operação do seu e-commerce em troca de resgate financeiro em criptomoedas para o restabelecimento das operações. O problema não é exclusividade da varejista brasileira. Um mês antes, a JBS (SA:JBSS3) sofreu um ataque cibernético que paralisou suas atividades na América do Norte e na Austrália por vários dias. Fleury (SA:FLRY3), Rumo (SA:RAIL3), Natura (SA:NTCO3) e diversas outras empresas também se viram reféns de problemas similares.

Nos EUA, o maior duto de combustível sofreu um ataque de hackers em abril deste ano, provocando desabastecimento em toda a costa leste americana. Felizmente, o sistema foi restabelecido e os criminosos, identificados, mas as consequências poderiam ter sido bastante severas, visto que a Colonial Pipeline controla metade da distribuição de gasolina, diesel e querosene de aviação na região.

A digitalização e o aumento das transações pela internet, que já eram uma tendência estrutural e secular, foram impulsionados pela pandemia. No último ano, ouvimos muitas empresas falando que suas operações digitais evoluíram cinco anos em cinco meses. E engana-se quem pensa que esse movimento vai se exaurir à medida que a pandemia seja controlada. Dados recentemente divulgados pela empresa de consultoria McKinsey indicam que a penetração do varejo online americano segue 35% acima dos níveis pré-pandêmicos. É um caminho sem volta.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Nesse contexto, a busca por evoluir e modernizar seus sistemas de operação deveria ser a prioridade número um das companhias, de modo a protegê-los de ataques criminosos ou ao menos reduzir os impactos em caso de uma eventual invasão.

Do nosso lado, como não poderia deixar de ser, questões sobre onde estão hospedados os dados, como é feita a segurança das informações e demais itens já foram devidamente incluídas no nosso check-list de perguntas a serem feitas sobre toda empresa que avaliamos.

Para o investidor que concorda que esse é um mercado promissor e que possui foco no longo prazo, os ETFs BUG (Global X Cybersecurity), HACK (ETFMG Prime Cyber Security) e CIBR (First Trust Nasdaq Cybersecurity) são boas opções para apimentar o portfólio. Todos eles investem em empresas que podem se beneficiar da maior adoção da tecnologia de segurança cibernética, como aquelas cujo principal negócio é o desenvolvimento e gerenciamento de protocolos de segurança que evitam intrusões e ataques a sistemas, redes, aplicativos, computadores e dispositivos móveis.

Grande abraço

Últimos comentários

Muito bom Férrer! Gostei muito.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.