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O pior resultado que já vi

Publicado 03.04.2014, 06:37

As 20 maiores mentiras do mercado (parte 2)

Começo pelo feedback das 20 grandes mentiras da Bolsa, apresentado extraordinariamente no M5M de ontem, 1o de abril.

Mais uma vez, agradeço fortemente a participação dos leitores e peço desculpas por não ter respondido os emails um a um, devido ao grande número de respostas.

Com ajuda dos respondentes, daria para ampliar a nossa lista de 20 para mais de 100 boas mentiras que o mercado nos conta diariamente.

De toda forma, como não posso tomar mais de 5 minutos da sua preciosa tarde, vão abaixo outras 20 mentiras listadas pelos leitores do M5M escolhidas a dedo por nossa equipe de análise:

21. relatórios D&M de reservas de petróleo
22. o cenário projetado no plano de investimentos da Petrobras
23. não há insider information
24. o governo brasileiro respeita os contratos
25. agências de rating
26. os lucros dos bancos brasileiros irão cair...
27. não existe bolha imobiliária no Brasil
28. China vai crescer menos de 7%
29. elétricas são o porto seguro
30. no Brasil, "Margarina" é sinônimo de "ministro"
31. BNDES vai parar de financiar frigoríficos
32. Comprar ações de elétricas para viver de dividendos
33. "Eu não sabia"- Dilma sobre compra da refinaria em Pasadena
34. Tudo que desce, sobe
35. Petrobras irá produzir 4 milhões de barris em 2020
36. o PIB, de qualquer ano do governo Dilma/Mantega, será 2,50%
37. Dilma é expert no assunto energia
38. turnaround e bitcoins são coisas diferentes
39. o Brasil é autossuficiente em petróleo
40. o Bovespa Mais

O mais mencionado

Ainda aproveitando o gancho do 1o de abril, eis que hoje vejo nos noticiários a seguinte manchete:

“Para Mantega, manter inflação baixa é questão de honra”

Essa já é um clássico. Você pode identificar uma série de potenciais mentiras aí, dependendo do ponto de vista. Começando pelo “manter”. E terminando pela “honra”.

Prometo que esta é a última

Uma outra mentira muito recebida que não inclui por ter muitas ressalvas dizia respeito às alternativas de investimento em imóveis.

Outras mentiras sugeridas pelos leitores, mas que eu considero verdade:

a) é melhor comprar um fundo imobiliário do que uma casa
b) LCIs existem
c) O Santos não apresentou o melhor futebol do Brasil em 2014


Caçadores de mitos


Para se ter uma ideia, a participação das LCIs na modalidade no volume de recursos aplicados em produtos de tesouraria (que incluem CDBs, Debêntures, Letras Financeiras, dentre outros) passou de 20,1% em 2012 para 36,7% no ano passado, segundo dados da Anbima.


Desbravamos duas modalidades pouco conhecidas pelo grande público de investidores no Brasil: as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e as LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio).

Como os nomes já indicam, trata-se de aplicações de renda fixa concebidas para incentivar os mercados imobiliário e agrícola do país, respectivamente. Seu principal benefício está na isenção de impostos, o que já garante, em determinados momentos, um retorno maior do que instrumentos mais tradicionais, como o CDB e os Fundos DI.

Imagino então que você esteja se perguntando por que alguém em sã consciência optaria por aplicações que certamente renderão menos do que as Letras de Crédito. A resposta é simples, e diz respeito à principal desvantagem dos títulos: nem todos têm “bala na agulha” para bancar o investimento mínimo exigido para se aventurar neste mercado.

Em alguns casos, essa é uma das vantagens comparativas de um FII em relação à compra direta de um imóvel (menor investimento inicial/maior liquidez de compra e venda).

E, sobre “c”, alguém aí assistiu ao greNal do último domingo?

Dançando conforme a música

Essa semana voltamos a comemorar a mudança de metodologia do Ibovespa, graças ao anúncio da primeira prévia do índice que passará a valer a partir de maio.

Ganhou bastante repercussão o fato de, pela prévia, Itaú Unibanco tornar-se a maior empresa em peso no principal índice de ações da Bolsa brasileira. Mais um ponto positivo para a nova metodologia, que privilegia fundamentos em detrimento a fluxo.

“Poxa, mas Petrobras, AmBev e Vale ainda dispõem de capitalizações de mercado mais expressivas que Itaú, e algumas delas possuem bons fundamentos” (falo de AmBev e Vale obviamente).

Mas esse maior peso de Itaú, com Bradesco em terceiro, traz um paralelo preciso da economia real - justamente que faltava no Ibovespa antigo.

Explico...

Temos um ponto inverso de ciclo para commodities, com as oito commodities mais exportadas pelo Brasil registrando queda de preços ano contra ano, e um momento de maior ceticismo em relação ao consumo...

Por outro lado, o momento é de ganho de rentabilidade para os bancos, com a escalada da Selic incentivando as instituições que operam os maiores spreads bancários (notadamente Itaú e Bradesco).

Fosse no velho Ibovespa, provavelmente a nossa Bolsa estaria refletindo cada vez mais o universo X, premiando os desastres de governança (e a volatilidade) da Oi ou então a farra sobre as estatais.

O pior resultado que eu já vi

Falando nas X, que tenho mantido em geral fora do M5M por estarem abaixo da crítica, hoje não pude deixar passar. OGPar, ex-OGX, acaba de soltar o pior resultado trimestral que já vi (ou, pelo menos, me lembro).

Com R$ 8,9 bilhões de baixas de ativos e o reconhecimento de R$ 3,6 bilhões de dívida com a OSX, a petroleira junior registrou prejuízo líquido de R$ 17 bilhões no ano passado, o pior resultado líquido dentre as empresas brasileiras desde 1986, mesmo se tratando de uma companhia que vale módicos (embora esticados) R$ 700 milhões na Bolsa.

Seu resultado do quarto trimestre sozinho trouxe prejuízo de R$ 8,9 bilhões, e, pior, a companhia terminou o ano com R$ 26 milhões em caixa para uma dívida da ordem de R$ 10 bilhões. Pior ainda, que o resultado não recebeu assinatura da auditoria responsável (Ernest & Young), com incertezas em relação aos números.

Ou deixei passar algum resultado pior do que esse?

Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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