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A valorização do real em 2022 já é histórica. De acordo com levantamento da consultoria Economatica, a moeda brasileira foi a que mais se valorizou em relação ao dólar, dentre outras 25 moedas, o que inclui euro, libra e iuan. No último fechamento de pregão, ontem (13), a moeda americana fechou o dia do mercado cotado abaixo dos R$ 4,70, terceira queda seguida ante o real só nesta semana.
Em meio a um cenário repleto de incertezas para os investidores em escala global, alguns fatores são primordiais para compreender essa valorização. O primeiro deles é a taxa básica de juros (Selic) que segue em alta no País e é a segunda maior do mundo, atrás apenas da Rússia (17%).
Junto com os juros, outras razões estão sendo impulsionadas pelas implicações econômicas da guerra que ocorre entre Rússia e Ucrânia. Desde o início do conflito, as commodities do Brasil, um dos maiores exportadores desse tipo de matéria prima, tiveram um crescimento exponencial, principalmente as relacionadas aos produtos agrícolas, como soja, milho e trigo.
Como resultado desse cenário favorável, os estrangeiros têm investido fortemente na bolsa de valores do Brasil. Só em 2022, os internacionais já investiram mais de R$ 85 bilhões na B3 (SA:B3SA3), 15 bilhões a mais que todo o ano de 2021.
A partir do conflito que tirou a Rússia dos holofotes internacionais para investimento, é fato que os índices de ações globais foram redistribuídos e o Brasil ganhou uma parcela desses investidores. Outro ponto é que os fundos que fazem investimentos em ações, com benchmark em índices de ações globais, com o MSCI Emergin Markets (NYSE:EEM), tiveram que realocar seus recursos de forma compulsória, o que trouxe um fluxo de milhões de dólares para o Brasil e tem contribuído para que o real permaneça valorizado.
Modelos que tentam inferir o valor “justo” do Real, mostram que a valorização do real pode fazer com o dólar chegue a R$ 4,30, no entanto, vivemos um ano com grandes acontecimentos e só os mais otimistas apostam que realmente chegaremos a essa marca. Não é impossível, mas é realmente muito difícil.
O principal ponto a se avaliar na hora de comprar dólar é o custo de oportunidade. Com a taxa de juros a 11,75% e, que deve subir para 12,75% em breve, como já sinalizou o COPOM, temos esse custo a quase 12% ao ano. Por outro lado, sabemos que há pouco espaço para que o preço do dólar caia ainda mais, isto porque as eleições começam a ganhar cada vez mais espaço no dia a dia do mercado a partir de maio.
Então, o ideal para mitigar esses possíveis riscos é comprar dólar em partes, para assim aproveitar a valorização do real ante o dólar e diluir esse valor do custo de oportunidade.
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