🚀 ProPicks IA alcança +34.9% de retorno!Saiba mais

Olha Quem Saiu da Toca

Publicado 25.09.2015, 13:33
USD/BRL
-
PBR
-

O juro da vovó não sobe mais?

Faz um tempo que os mercados esperam pelo inevitável...

Se de zero o juro não passa e a economia americana está se recuperando, o movimento natural da taxa de juros americana é para cima.

E se EUA são classificação de risco AAA e a economia mais representativa do mundo, é de se esperar que um aumento dos juros atraia o fluxo de capitais para lá.

Por outro lado... mais juros, menos estímulos...

Os investidores ao redor do mundo aguardam esse dia com apreensão. Seria um ponto final à farra de liquidez nos mercados.

Adivinha?

Janet Yellen afirmou ontem que a taxa de juros dos EUA deve subir ainda em 2015.

E hoje os mercados sobem lá fora.

Cuma?

O bode

Dia desses, alguém escreveu que “a pretensão é tamanha que chegaram a cunhar o termo ‘racionalidade perfeita’, quando sequer há racionalidade”.

Faz sentido.

Mas a reação positiva dos mercados à iminente (e aparentemente mais próxima) subida de juros nos EUA também faz sentido.

Sugere que a economia americana está se recuperando e, enfim, tira esse bode do juro americano do meio da sala.

Queime depois de ler

Enquanto a Janet ameaça apertar o botão, o maridão Akerlof lança livro junto com Robert Shiller criticando o livre mercado.

Ainda não li o dito cujo, portanto, fica apenas a nota sobre o lançamento, sem tecer maiores comentários.

Lembrando que Akerlof é aquele Nobel de artigos brilhantes, como “Market for Lemons”, sobre assimetrias de informação, hoje resumido a “marido da Yellen”.

Lembrando que Shiller é aquele Nobel de textos brilhantes, como “Irrational Exuberance”, sobre a racionalidade dos mercados, que há cinco anos fala que a bolha imobiliária brasileira vai estourar - e, portanto, está errado há cinco anos, mas ainda pode se vangloriar de ter acertado.

Olha quem saiu da toca

Ué, o aumento de juro no tio Sam não é ruim para o real em relação ao dólar?

É.

Como você bem sabe, somos economia emergente, baseada em commodities, com fundamentos fora de lugar e moeda exótica...

Embora a alta de juro nos EUA seja esperada, terá sim impactos práticos quando consumada.

Mas hoje o dólar cai fortemente ante o real. Temos as nossas jabuticabas para tal.

Alexandre Tombini, o ilustríssimo colorado presidente do Banco Central, resolveu sair da toca.

Por “sair da toca”, entenda leilões diários de títulos públicos, compromisso com manutenção da Selic e flerte com uso das reservas nacionais para segurar o escalada adicional do câmbio.

Em entrevista a O Financista, Alfredo Coutiño, da Moody’s, ressaltou que o mau uso de reservas provocaria ataque especulativo, com potencial desdobramento na necessidade de elevação adicional da taxa Selic para conter maior fuga de capitais.

Se a Moody’s está falando, certamente Levy e Tombini estão ouvindo...

Tem boi na linha?

Quem chegou primeiro

Respondendo à enquete da véspera, de quem chega primeiro a R$ 5, leitor destacou que hoje é mais caro tomar um chopp nas principais capitais brasileiras do que comprar uma ação da Petrobras (SA:PETR4).

Moral da história 1: short em Petrobras, buy AmBev.

Moral da história 2: declaro aberto o final de semana.

Últimos comentários

Carregando o próximo artigo...
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.