Segundo a ata do Comitê Federal dos Mercados (FOMC), os medos de estagnação na China e na economia mundial poderá vir a afetar a economia dos EUA, limitando significativamente o crescimento inflacionário. Por esta razão o FOMC está relutante em aumentar as taxas de juros de curto prazo até que a inflação de longo prazo se mova na direção a sua meta alvo dos 2%.
O FOMC projeta agora que a inflação de longo prazo só atingirá os 2% no final de 2018 o que atrasará o aumento dos juros levando a um impacto negativo para o dólar norte-americano no curto prazo e simultaneamente um impacto positivo para o ouro. As matérias-primas denominadas em dólares, como o ouro, tornam-se mais caras para os compradores estrangeiros quando o dólar se aprecia.
Desde o início do mês de setembro o ouro subiu mais de 4,0% e encontra-se numa fase de recuperação, desde meio de setembro. O ouro subiu na sessão de ontem com reduzida amplitude e fechou no verde a meio da amplitude dia, devolvendo ao mercado parte dos seus ganhos. O estocástico evidencia um mercado sobrecomprado no entanto continua a mostrar um impulso de alta.
É de esperar um movimento ascendente até uma resistência diária nos 1.177,76 num ressalto de um nível chave nos 1.155,80 (cenário 1) ou uma quebra abaixo do mínimo do dia anterior nos 1.154,38 poderá atirar com o metal precioso os 1.131,65 (cenário 2).