Glória do desporto nacional
Para o que der e vier
O que resume a economia global?
Um descompasso, aquele grande descompasso.
Muito crédito, muitas dívidas - para pouco crescimento.
A China é exemplo dos mais preocupantes, explícito neste gráfico da Bloomberg.
A linha branca denota novos empréstimos denominados em yuan.
A linha azul acompanha a evolução decrescente do PIB chinês.
Tem algo errado aí.
Até morrer eu sou
No museu do futebol, agência de risco Standard & Poor's rebaixou a nota brasileira.
Além disso, definiu perspectiva negativa - o que sugere outro rebaixamento iminente.
Iminente quando? Nosso palpite é para o segundo semestre.
Embora a S&P pareça crica com o Governo, suas contas continuam muito otimistas.
Prevendo PIB de -3% e considerando prob > 0% de um superávit primário em 2016.
Vai ser muito pior do que isso.
És o leão do mar
Algo me diz que as agências de rating estão cortando o soberano brasileiro apenas para ter uma boa desculpa para cortar, por tabela, a nota de Petrobras (SA:PETR4).
Ouço bons analistas de crédito dizendo:
“Olha, o Brasil talvez tenha uma segunda chance, mas Petrobras já era. Vão ter que capitalizar pesado”.
O Governo está louco para (novamente) aportar o Oceano Atlântico na Petrobras.
Reservas não pagam dívidas, meu caro.
Petrobras precisa mesmo é de dinheiro; de preferência, em dólares privados.
Tuas glórias vêm do passado
Ministro da Fazenda jura que o rebaixamento do Brasil é temporário.
Temporário? Talvez Barbosa não entenda o significado de uma perspectiva NEGATIVA de rating.
A OCDE acaba de revisar a recessão brasileira em 2016 para -4% de PIB.
Pior, portanto, do que a premissa de -3% da S&P.
Será que OCDE vai render notinha do Pombini? Ou ele só gosta do FMI?
Você está prestes a ficar com saudades de 2015.
Quando surge o alviverde imponente
Felipe escreveu no Empiricus Daily desta manhã:
"Quando o dólar estava na casa de R$ 2,00, me parecia um call óbvio. Agora, já a R$ 4,00…também".
Pois é. O câmbio mudou, mas a realidade mudou também.
O México foi obrigado a aumentar juros ontem, para segurar o peso.
Existe uma chance não desprezível (prob > 0%) de uma corrida contra moedas emergentes.
Se isso acontecer, o real vai entrar em campo no clássico das multidões.