Os preços do petróleo caíram mais de 2,0% no mês de maio, na sequência de um antecipado aumento da produção de petróleo nos EUA e uma forte apreciação do dólar.
As matérias-primas denominadas em dólares, como o petróleo, tendem a cair quando o dólar sobe, tornando o petróleo mais caro para os compradores de outras moedas e ontem o índice do dólar, que mede a força do dólar face a um cabaz ponderado das seis principais moedas, subiu 0,95% atingindo os 97,38, o nível mais forte desde 27 de abril.
Os investidores estão agora de olhos postos na reunião da OPEP que se realizará no dia 5 de junho em Viena e a quaisquer indicações de uma resposta sobre o excesso de produção de petróleo da Arábia Saudita e dos outros produtores importantes de petróleo face à procura existente mundialmente.
Enquanto isso, os mercados continuam cautelosos com o relatório da EIA sobre os estoques de petróleo que saem hoje, após terem atingido na semana passada os -2,674 milhões de barris.
Na quinta-feira, temos os últimos dados da Energy Information Administration (EIA) dos EUA. O relatório deverá apresentar um aumento nos estoques do petróleo com estimativas de -2,025 milhões de barris.
No decurso da sessão de ontem o petróleo caiu e fechou no vermelho próximo do mínimo do dia, abaixo da média móvel dos 10 dias. A matéria-prima continua a manter-se numa fase de recuperação e ontem formou uma vela de impulso descendente com uma elevada amplitude, mas o preço manteve-se novamente suportado por uma retração de Fibonacci (23,6%). O estocástico evidencia um impulso descendente e encontra-se baixo a linha média dos 50.
Na quebra abaixo do mínimo do dia anterior nos 57,71, podemos esperar um impulso descendente até a uma retração de Fibonacci (38,2%) nos 55,46 (cenário 1) ou até mesmo a uma retração de Fibonacci (50%) nos 53,27 (cenário 2).
Nota: LCrude é um CFD sobre o Futuro do Light Crude.