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Por Que a P&G Deveria Estar na sua Carteira de Aposentadoria?

Publicado 22.09.2021, 09:41
Atualizado 02.09.2020, 03:05

Em um ambiente de juros baixos nas principais economias, é extremamente difícil obter retornos significativos com seus investimentos em renda fixa. A poupança rende quase nada, e os títulos governamentais se tornaram “zona proibida” pela mesma razão.

Essa situação não deve mudar no curto prazo, na medida em que governos e bancos centrais desses países pretendem manter os juros baixos para respaldar suas economias nacionais contra os efeitos da pandemia.

Mas nem tudo é tão ruim assim. Investir em ações com histórico de elevação de dividendos é uma das formas de construir patrimônio para a sua melhor idade. Esses papéis, que oferecem participação em empresas que aumentam regularmente seus dividendos aos acionistas, tendem a ter negócios maduros, capazes de proporcionar estabilidade e crescimento a qualquer carteira.

Desse grupo, recomendamos fortemente a gigante dos produtos básicos de consumo Procter & Gamble (NYSE:PG) (SA:PGCO34). A P&G é uma excelente ação geradora de renda, ideal para portfólios de longo prazo, nos quais vai acumulando pagamentos ao investidor. Os papéis da P&G, que encerraram o pregão de ontem cotados a US$143,12, rendem atualmente 2,41%.

Esse rendimento pode não parecer animador, se você está buscando retornos maiores com seus investimentos, mas a gigante de Cincinnati é uma confiável pagadora de dividendos tanto em momentos bons quanto ruins. Ela elevou seus dividendos por 62 anos consecutivos, um histórico que poucas empresas conseguem alcançar. Atualmente ela paga US$0,87 por ação a cada trimestre.

Esse crescimento consistente dos dividendos também mostra a força da geração de caixa da companhia. Seu portfólio de produtos, que inclui marcas mundialmente reconhecidas, como as fraldas Pampers, o sabão líquido Tide e o papel higiênico Charmin, é forte o bastante para sustentar o crescimento das receitas em tempos de guerra, recessões e quedas de mercado.

Valuation atraente

A força das marcas de consumo da P&G ficou evidente durante a atual crise sanitária. A gigante do consumo está entre as poucas empresas que mantiveram sua projeção de resultados durante toda a pandemia, beneficiando-se do comportamento de pânico dos consumidores, que passaram a estocar papel higiênico e produtos de limpeza, enquanto o vírus da Covid-19 se espalhava.

E no momento em que esse boom de produtos de higiene motivado pela pandemia perde força, os produtos de cuidado pessoal da P&G registram forte tendência de alta. Esse segmento registrou um salto de 6% nas vendas orgânicas durante o segundo trimestre, graças à saída de mais produtos para barbear. A empresa também apurou um aumento em seu segmento de cuidado oral, que inclui a pasta de dente Crest e o enxaguante bucal Scope nos EUA.

Em nota recente aos clientes, o Morgan Stanley (NYSE:MS) disse que a Procter & Gamble era sua principal escolha, devido ao seu atraente valuation.

A nota disse o seguinte:

“Classificamos a PG como acima da média e estamos elevando nossas estimativas de faturamento e LPA acima do consenso, em vista da força recente demonstrada nos dados de compras nos EUA. Recomendamos a PG como nossa principal ação em produtos domésticos, graças ao seu maior crescimento e visibilidade, além de um valuation mais barato do que concorrentes”.

As ações da P&G se valorizaram 18% desde as mínimas de março e estão perto da máxima histórica, com um múltiplo P/L de 12 meses de 26. Cada vez mais analistas, no entanto, acreditam que a ação ainda tem mais espaço para subir. De acordo com o analista da Atlantic Equities, Edward Lewis, a recente reestruturação da companhia destravou mais oportunidades de crescimento.

Lewis disse ainda:

“Um aspecto-chave da recente mudança operacional da P&G é a homogeneidade do seu crescimento, em vez de uma contribuição desproporcional de uma ou duas categorias e regiões”.

A nota disse ainda:

“As ações estão sendo negociadas na extremidade inferior dos níveis relativos, demonstrando que a PG continuará exibindo consistência e crescimento.”

Sob a gestão do CEO David Taylor, que se aposenta em novembro, a P&G reduziu seu portfólio de marcas de 175 para 65, focando nas 10 categorias com maior margem. Ao longo desse processo, a companhia também eliminou 34.000 postos de trabalho através da combinação de vendas de marcas, programas de demissão e fechamento de fábricas, reduzindo mais de US$ 10 bilhões em custos.

Conclusão

O consistente crescimento da P&G e seu longo histórico de dividendos fazem com que suas ações sejam ideais para qualquer carteira focada em renda.  

 

Últimos comentários

Tenho em carteira! Vou carregar até a morte...
Boa, vou acompanhar a empresa.
a ddxxxxxxxxxxxxxxxxx dxsssssxsxssxxe se está dxsO
top monstro das análises Parabéns
Excelente análise, obrigado Haris!
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