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Os melhores investidores macroeconômicos utilizam esta estratégia poderosa — e não é o que você imagina.
Quando se analisam os históricos mais longos e consistentes no macro investing, o resultado se resume a dois pontos:
- viés de seleção ou sobrevivência;
- um grupo restrito de gestores aplicando uma estratégia extremamente eficaz.
E, surpreendentemente para muitos, o “santo graal” de um histórico de sucesso duradouro em macro não está em prever o futuro com uma bola de cristal.
Na verdade, a verdadeira diversificação é o santo graal do macro investing.
Observe o gráfico abaixo para entender o motivo.
Se você tem ações e títulos públicos (2 ativos) em sua carteira e ambos apresentam correlação positiva de 0,5 (linha laranja), ao incluir outro ativo correlacionado, como títulos corporativos (agora 3 ativos), seu retorno por unidade de risco aumenta apenas de forma marginal.
Se a carteira original apresentava 5% de volatilidade e 4% de retorno esperado, a nova configuração passa a ter os mesmos 5% de volatilidade, mas com retorno esperado de 5%.
Ótimo!
Mas veja o que acontece quando você adiciona ativos descorrelacionados (ou negativamente correlacionados) — a linha azul-escura.
Se você tem ações e inclui títulos descorrelacionados (ou negativamente correlacionados) como segunda classe de ativos, o retorno por unidade de risco aumenta de forma expressiva.
Inclua entre 7 e 10 classes de ativos descorrelacionados em sua carteira e, com 5% de volatilidade, é possível alcançar retornos de 8%.
Isso é notável!
É nesse ponto que a alavancagem entra em cena.
Quando os ativos exibem correlação estável próxima de zero ou negativa entre si, os investidores podem recorrer à alavancagem para ampliar retornos, mantendo o risco sob controle graças à diversificação.
Naturalmente, a verdadeira diversificação — e o uso prudente de alavancagem para potencializar seus benefícios — traz um desafio: quando as correlações mudam de sinal, as premissas que sustentam essas carteiras alavancadas deixam de valer.
Em resumo: diversificação genuína, uso criterioso da alavancagem para ampliar seus efeitos e controles rígidos de risco diante de mudanças nas correlações.
Esses são os ingredientes centrais por trás de um histórico de sucesso no macro investing ao longo do tempo.
Você concorda ou discorda?
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AVISO: Este conteúdo tem caráter exclusivamente informativo. Não constitui oferta, recomendação ou solicitação para compra de ativos. Lembramos que todos os investimentos envolvem riscos relevantes e devem ser avaliados sob múltiplas perspectivas. O InvestingPro não oferece consultoria de investimentos. As decisões e riscos assumidos são de inteira responsabilidade do investidor.