Bitcoin testa paciência dos investidores em meio à cautela e liquidez reduzida
O setor de seguros na Bolsa de Valores é considerado um dos mais resilientes e menos voláteis por diversos motivos estruturais e econômicos.
O seguro é uma necessidade contínua — pessoas e empresas precisam proteger patrimônio, saúde, veículos e vida, independentemente do ciclo econômico. Mesmo em crises, as apólices tendem a ser renovadas.
As seguradoras recebem prêmios antecipados (pagamentos dos clientes) e só pagam indenizações posteriormente, o que pode gerar alta previsibilidade de caixa e possibilidade de investir o dinheiro arrecadado em ativos financeiros.
As seguradoras são especialistas em gestão e precificação de riscos, o que lhes permite ajustar prêmios conforme o ambiente econômico, reduzindo as perdas.
Parte relevante das reservas técnicas é aplicada em títulos públicos e instrumentos de baixo risco, o que pode ajudar a preservar o capital em momentos de turbulência nos mercados.
O setor é altamente regulado, com exigências de margens de solvência e provisões técnicas, o que tende a garantir que as empresas possam manter solidez financeira mesmo em cenários adversos.
Diferentemente dos setores cíclicos (como construção ou varejo), o seguro tem uma demanda menos elástica, podendo manter a sua rentabilidade mesmo com o PIB em queda, por exemplo.
Em tempos de incerteza, a percepção de risco pode aumentar, o que pode até elevar a demanda por seguros, reforçando a posição defensiva do setor.
De forma resumida, o setor de seguros pode funcionar como um porto seguro dentro do mercado de capitais, combinando fluxo de caixa estável, baixa volatilidade e proteção contra crises.
No vídeo de hoje vamos aprofundar no assunto e ver quais ações do setor merecem destaque.