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Pós-fixados ou prefixados? Veja onde investir em 2023

Publicado 27.02.2023, 19:07
Atualizado 09.07.2023, 07:32

No Brasil, o IPCA-15 de fevereiro – prévia da inflação mensal – avançou 0,76% em comparação a janeiro ante 0,72% do consenso.

Nos chama a atenção a forte alta nos núcleos, bem como os patamares elevados de serviços e difusão.

Nos EUA, o PCE – inflação ao consumidor que é perseguida pelo Fed – também veio mais alto do que as estimativas. O indicador apresentou avanço de 0,6% em janeiro, levemente acima do esperado pelo consenso de mercado, de 0,5%.

O resultado do mês anterior ainda foi revisado para cima, de 0,1% para 0,2%.

O dado é uma má notícia para o Fed, que está procurando sinais de enfraquecimento da atividade e do mercado de trabalho.

O mercado segue preocupado com o ritmo de futuras altas nas taxas de juros americanas diante de sinais de que o consumo não está desacelerando conforme o esperado, em resposta ao aperto monetário.

Cenário macroeconômico

Como já adiantamos, os dados de inflação reforçam que o cenário permanece incerto.

Os bancos centrais precisarão manter os juros elevados por mais tempo diante da necessidade de arrefecimento da economia para o cumprimento das metas de inflação.

No Brasil, a meta de inflação para 2023 é de 3,25% e o limite superior de 4,75%, enquanto os economistas do mercado (Boletim Focus) estimam um IPCA de 5,90%.

Já nos Estados Unidos, a meta é de 2% ao ano e a inflação americana está na casa dos 5%.

Pressões inflacionárias

Por aqui, as expectativas do mercado para a inflação estão cada vez mais altas desancoradas das metas perseguidas pelo Banco Central.

Outro fator que também ajuda a manter a inflação em patamares maiores é a deterioração fiscal quanto à nova política de gastos.

O governo sinalizou que tende a gastar mais e, por enquanto, sem as contrapartidas necessárias para balancear as contas públicas (via cortes em outros gastos ou via aumento de receita, que significaria aumento de impostos).

Somado a isso, sinalizações de uma eventual mudança nas metas de inflação também vêm levando o mercado a precificar juros mais altos no médio prazo.

No exterior, a continuidade da guerra da Ucrânia, que completou um ano, segue afetando as cadeias produtivas globais, mas com impacto muito menor do que o registrado no início do ano passado.

Além dos efeitos da guerra, lockdowns na China fizeram o risco de uma recessão global entrar de vez no horizonte.

Renda fixa: qual é a melhor opção?

Na economia brasileira, a Selic em patamares altos por mais tempo do que se imaginava anteriormente favorece os títulos pós-fixados. Nossa preferência é por prazos curtos e liquidez diária, dadas as incertezas que pairam sobre a economia.

No caso dos pós-fixados, a rentabilidade está atrelada à taxa Selic (através do Tesouro Selic) ou ao CDI (emissões de bancos ou empresas). Com a Selic no patamar de 13,75% ao ano por mais tempo (sem excluir a possibilidade de novas altas), esses títulos tendem a render mais sem sofrer com a marcação a mercado.

Já nos títulos prefixados (cuja rentabilidade é fixa ao ano) e indexados à inflação, a história é bem diferente.

Com a possibilidade dos juros futuros serem ajustados para cima, diante, por exemplo, de uma piora nas perspectivas sobre a trajetória fiscal do país, esses ativos podem sofrer a chamada “marcação a mercado”, ou seja, podem desvalorizar conforme uma possível piora nas expectativas macroeconômicas. Dessa forma, são títulos que merecem uma maior atenção por parte dos investidores.

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Últimos comentários

Quem tem NTN-B (2023), por exemplo, deve a manter! Agora, me parece ingênuo o investidor que subestima a capacidade do Lula de conseguir o que quer. Com isso, não descarto um prefixado curto a partir de 06/23 na carteira, dado que o Roberto Campos pode sucumbir aos anseios do presidente e, no fim do ano (último tri) derrubar a SELIC. Caso os indicadores inflacionários melhorem (inclusive, pela iminente piora da atividade econômica, já em curso), na minha opinião, os juros cairão! Ou seja, quem tiver prefixado, se dará muito bem!
quem perder pós fixado +IPCA 6,5% é louco
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