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Prévia da Reunião de Novembro da Opep: O Que Esperar

Publicado 25.10.2017, 07:02
Atualizado 09.07.2023, 07:31

Artigo publicado originalmente em inglês no dia 25/10/2017

Falta pouco mais de um mês para os membros da Opep terem sua reunião semestral em Viena. Este mês de novembro marcará um ano desde que os membros da Opep e a Rússia concordaram em cortar conjuntamente a produção de petróleo, o que tem sido muito bem-sucedido. Os participantes não-Opep dos cortes de produção foram mais uma vez convidados a participar da reunião em novembro.

Os países produtores estão agora no processo de decidir se devem apoiar uma extensão do acordo de redução da produção além da data atual de encerramento, março de 2018.

Arábia Saudita: Khalid al Falih felicitou os membros e não-membros da Opep por alcançarem uma taxa de conformidade de 120% com o acordo em setembro, mas ainda não indicou se a Arábia Saudita apoiará a extensão dos cortes. Reafirmou o compromisso da Arábia Saudita em reduzir os estoques globais e disse à Reuters que a Arábia Saudita ainda está considerando se uma extensão será necessária. Disse que, em algum momento, os países da Opep irão começar a discutir "como saímos do arranjo atual, talvez possamos chegar a um acordo diferente para manter a oferta e a demanda equilibradas".

Iraque: Este país é o segundo maior produtor da Opep, atrás da Arábia Saudita, e tem lutado para cortar a produção de acordo com a sua cota. Em um recente encontro com a Arábia Saudita, o ministro do petróleo do Iraque, Jabar al-Luaibi, reafirmou o compromisso do Iraque com a plena conformidade. No entanto, o país também se comprometeu a aumentar a produção dos campos petrolíferos do sul do Iraque, em resposta a uma queda das exportações de campos petrolíferos na região disputada de Kirkuk. O Iraque há muito buscou uma isenção dos cortes na produção da Opep e ainda não avaliou se irá apoiar uma extensão do acordo em março de 2018.

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Irã: O ministro iraniano do petróleo declarou recentemente que o país vem bombeando entre 3,8 e 3,9 milhões de bpd. De acordo com o acordo da Opep, o Irã é autorizado a bombear até 4 milhões de bpd enquanto o país tiver uma média de 3.797 bpd ao longo do ano. O país parece satisfeito com essas condições, embora espere aumentar sua capacidade de produção para 4,7 milhões de bpd até 2021. Uma vez que as sanções foram levantadas há quase um ano, o Irã teve apenas sucesso moderado na atração de investimentos estrangeiros para a indústria petrolífera. Assinou um acordo importante com a Total (NYSE:TOT), e isso foi para o desenvolvimento de gás natural. Neste ponto, o Irã não parece ter a capacidade de aumentar sua produção de petróleo, deixando claro porque o ministro do petróleo Zangeneh já se manifestou a favor da ampliação dos cortes de produção em março de 2018.

Kuwait: O ministro do petróleo do Kuwait apareceu nas manchetes na semana passada, quando sugeriu que os países Opep e não-Opep talvez não precisassem estender o acordo de redução de produção em março de 2018 se todas as partes aderissem plenamente às suas quotas de produção.

Líbia e Nigéria: Se a Opep simplesmente renovar o atual acordo de produção a Líbia e a Nigéria continuarão isentas de quaisquer cotas de produção. No entanto, o ministro do petróleo do Irã está convidando a Nigéria e a Líbia a se juntarem aos cortes de produção o mais cedo possível.A Nigéria disse recentemente que espera produzir 1,8 milhão bpd em 2018, e nesse ponto discutiria juntar-se ao acordo de redução da produção. A produção de petróleo da Líbia, que cresceu de 300 mil bpd no verão passado para 850 mil bpd, provavelmente não aumentará muito mais. De acordo com uma análise da Wood Mackenzie, a Líbia é limitada pela falta de acesso ao capital necessário para aumentar ainda mais sua capacidade. Se a Líbia entender que este é o caso, o país pode estar mais inclinado a se juntar ao acordo da Opep em uma cota de 850.000 bpd.

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Equador: O ministro do Petróleo, Carlos Perez, disse que solicitará uma isenção das cotas de produção da Opep em novembro porque o país está enfrentando uma crise orçamentária. Dada a limitada influência do Equador na Opep é improvável que receba uma isenção.

Rússia: A Rússia foi a peça central do acordo original dos países Opep e não-Opep em novembro passado. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, já se pronunciou a favor da extensão dos cortes de produção até o final de 2018. A produtora de petróleo russa Lukoil (MCX:!LKOH), por outro lado, não apoia a extensão dos cortes de produção se o petróleo atingir a marca de US$ 60,00 por barril. O petróleo (Brent bruto estava em torno de US$ 2,00 abaixo dessa marca na terça-feira). O ministro do petróleo russo também partiu da declaração de Putin. Disse aos jornalistas que é muito cedo para considerar prolongar o acordo.

Dado os recentes ganhos nos preços do petróleo parece provável que os ministros do petróleo ainda reservem a fazer um julgamento sobre uma extensão do acordo. À medida que a reunião se aproxima ele aguardam para ver se essa tendência ascendente dos preços continuará em novembro. Esta não é uma política ruim, dado o que aconteceu na reunião da Opep em maio passado.

Naquela época os países Opep e não-Opep deixaram claro que o acordo seria prorrogado antes da reunião, de modo que a decisão foi plenamente avaliada com antecedência pelo mercado. Os preços do petróleo realmente caíram quando a decisão foi anunciada na reunião de maio, porque os investidores esperavam que os países fizessem cortes ainda maiores na produção. A hesitação agora pode manter o mercado em vantagem com uma melhor chance de que o petróleo suba (ou caia) dependendo do resultado da próxima reunião.

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